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Império da Dor: conheça a história real por trás da minissérie da Netflix
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Império da Dor: conheça a história real por trás da minissérie da Netflix

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Tecmundo
11/08/2023 18h45
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Estreou ontem, quinta-feira (10), uma nova minissérie original da Netflix  que, ao que tudo indica, dará muito o que falar por conta de seu tema polêmico. Estamos nos referindo a Império da Dor (Painkiller, no original), obra criada por Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster e que conta com Matthew Broderick (ele mesmo, o Ferris Bueller de Curtindo a Vida Adoidado), Uzo Aduba, Clark Gregg e Taylor Kitsch no elenco principal. 

Contando com 6 episódios no total, Império da Dor explora uma história real, focada na crise sanitária ligada aos opioides que assolou os Estados Unidos e outras regiões do mundo. "Este drama sobre as causas e consequências da epidemia de opioides nos Estados Unidos acompanha culpados, vítimas e uma investigadora em busca da verdade", diz a sinopse oficial da produção no site IMDb.

Mas quais são os fatos ligados à crise envolvendo os opioides? Será que Império da Dor realmente adapta a história de maneira fiel ou apenas se inspira nela? Saiba tudo logo abaixo!

De acordo com Eric Newman, produtor executivo de Império da Dor, a série reconta os fatos da crise sanitária norte-americana com foco em suas origens e consequências. Nas palavras do diretor da obra, Peter Berg, o título é "a história de origem da colisão entre medicina e dinheiro que permitiu que a crise acontecesse". 

Nesse sentido, Império da Dor nos leva diretamente ao início da década de 1990, quando a verdadeira crise de opioides teve início nos Estados Unidos. Na época, o surto se espalhou rapidamente a medida em que mais e mais pessoas se viram viciadas em uma substância chamada OxyContin, um poderoso analgésico criada pela indústria farmacêutica. 

A história real da situação mostra que cerca de 1 milhão de cidadão norte-americanos morreram por conta do vício em opioides e outros milhões se viram presos às substâncias, que eram vendidas como remédios simples em praticamente quaisquer farmácias. No período em questão, muito se debateu sobre a falta de regulamentação sobre indústrias farmacêuticas e de saúde, o que teria permitido que estas produzissem opioides, os divulgassem e os vendessem facilmente.

Em suma, muitos apontaram essas indústrias e o governo norte-americano como grandes culpados, uma vez que estes acabaram lucrando bastante com a crise sanitária, por mais desumano que isso possa parecer. A epidemia de opioides se estendeu por quase duas décadas e ainda apresenta séries consequências, se mostrando uma ameaça não apenas para a saúde da população, como também para a economia e para a segurança do país.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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