Filho de Maguila fez homenagem especial dias antes da morte do pai: 'Orgulho'
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Filho de José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, Júnior Ahzura compartilhou em suas redes sociais uma homenagem especial ao pai há cerca de seis dias. O ex-boxeador brasileiro faleceu na quinta-feira, 24, após enfrentar a demência pugilística por vários anos.
Por meio de seu Instagram oficial, Júnior resgatou um trecho de uma entrevista cedida por Maguila em 1992, onde ele respondia o que pensava a respeito da homossexualidade. "Não acho que seja uma doença. A pessoa já nasceu assim", declarou o ex-boxeador no vídeo em questão.
Na legenda, o filho de Maguila destacou o quanto o admira. "Orgulho ter um pai que sempre me aceitou e respeitou! Mais que um herói nacional, meu pai!", escreveu Júnior Ahzura. O registro antigo, inclusive, viralizou nos últimos dias no site X (ex-Twitter).
Além do herdeiro, diversos amigos e internautas também ressaltaram a importância da declaração respeitosa do ex-boxeador na década de 1990. "Que maravilha! Sensibilidade não precisa ser escolaridade… basta ter empatia, olhar para o outro…", comentou uma seguidora. "Lembrei de você quando vi o vídeo e pensei 'que bom que você era o filho que ele comentava'", disse outra.
Na manhã desta sexta-feira, 25, Júnior Ahzura e Irani Pinheiro, viúva de Maguila, deram o último adeus ao pugilista. O velório, que será aberto ao público, acontece na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), das 8h às 12h.
Viúva revela que atendeu pedido de Maguila
O velório do ex-boxeador brasileiro José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, acontece nesta sexta-feira, 25, em São Paulo, em uma cerimônia aberta ao público. Durante a despedida, a viúva dele, Irani Pinheiro, contou que atendeu a vontade do ex-atleta e doou seu cérebro para estudos científicos.
"Resolvemos até em vida mesmo a doação do cérebro dele para estudos por conta da doença. Fizemos isso ontem", disse Irani Pinheiro durante a coletiva de imprensa dada durante o velório conforme noticiou o portal g1. Segundo os familiares, o órgão vai para o banco de cérebros da Universidade de São Paulo (USP), onde já estão os cérebros do ex-boxeador Eder Jofre e do ex-jogador da seleção Bellini.