Incerto sobre o futuro, Carille chega ao 50º jogo pelo Santos e faz balanço
Gazeta Esportiva
Fábio Carille chegou ao seu 50º jogo pelo Santos em 2024. Nesta segunda-feira, o Peixe venceu o Ituano por 2 a 0, fora de casa, pela 34ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Após o jogo, o treinador fez um balanço sobre a temporada.
“Ano de reconstrução sempre tem problemas. Temos muitos. Temos que ir resolvendo jogo a jogo, conhecendo, vendo, entendo e motivando. A Série B tem que motivar todos os dias. Muitas vezes não conseguimos. Um ano muito especial. Chegamos na final do Paulista, enchemos o estádio. Muitos não achavam, mas chegamos. Fizemos uma final muito interessante. No Brasileiro queríamos estar um pouco melhor, mas vamos conseguir o objetivo principal. Me sinto bem. Respaldo enorme. Se não estivesse, não estaria aqui hoje, um ambiente interno maravilhoso”, disse.
“Muito bom. Já falei das dificuldades, não acho que as coisas acontecem no primeiro ano. O Guardiola diz que o técnico para entender o grupo leva um ano e ele trabalha com jogadores de Copa do Mundo. Um ano difícil, a formação do grupo foi algo positivo. Tive o aprendizado de ser o técnico na Série B, os jogadores assumiram a responsabilidade, algumas vezes que pedi algo e eles não fizeram, alguns jogadores que compraram a minha briga e não precisaram”, ampliou.
Em 50 compromissos, são 28 vitórias, 10 empates e 12 derrotas, além de 73 gols marcados e 42 sofridos. O clube foi vice no Campeonato Paulista e lidera a Segunda Divisão, com 62 pontos, restando quatro rodadas para o fim.
O futuro, no entanto, ainda é incerto. Carille ainda não sabe se ficará para 2025 e espera o término da temporada para bater o martelo com a diretoria.
“Ficar no Santos, uma camisa desse tamanho, não tem como falar não. Preciso saber o que é bom para mim e para o clube. Não conversamos nada sobre reforços. Talvez, depois do jogo do Vila Nova, se as coisas clarearem, pode ser que aí sim comece. Mas tenho certeza que os profissionais que estão ali estão cuidando de algumas coisas que tem que cuidar para, ali na frente, ficar mais fácil para definir. Ainda não foi conversado nada sobre isso e não vejo como momento para isso”, contou.
“Vamos de rodada a rodada, jogo a jogo. Cada jogo é uma decisão. Vamos poder voltar no mesmo lugar onde caiu, diante do nosso torcedor. Daqui a pouco o choro de tristeza vira de alegria. Aí vamos entender junto com a diretoria o que vai ser de 2025. Tudo está ainda bem quieto, mas a diretoria já tem trabalhado bastante, Alguma coisa se eu estou sabendo já. Vamos entrar e ver o que vai ser melhor”, finalizou.
O Santos volta a campo no sábado, quando encara o Vila Nova, pela 35ª rodada da Série B. A bola rola no gramado da Vila Viva Sorte a partir das 16h30 (de Brasília).