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Júlio César conquista medalha de ouro e bate recorde mundial no atletistimo nas Paralimpíadas
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Júlio César conquista medalha de ouro e bate recorde mundial no atletistimo nas Paralimpíadas

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Gazeta Esportiva
30/08/2024 11h53
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Na manhã desta sexta-feira, Júlio César Agripino conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil no atletismo nas Paralimpíadas de Paris e bateu o recorde mundial da prova dos 5.000 m na classe T11 (deficiências visuais). Além do paulista, Yeltsin Jacques também subiu ao pódio e levou o bronze.

Júlio finalizou a prova com o tempo de 14min48s85, que garantiu, além da medalha de ouro, o novo recorde mundial da distância. Enquanto Yeltin conquistou a prata ao terminar em 14min52s61. Já o japonês Kenya Karasawa ficou com a prata, concluindo em 14min51s48.

“Estou muito feliz, é muita emoção ser campeão paralímpico e quebrar o recorde mundial. Mostra a força da periferia, comecei a treinar só tinha um campinho. Mas com muita força e determinação eu consegui vencer, sempre tem altos e baixos na vida, mas agora sou campeão paralímpico. Dedico também essa medalha para o meu avô”, afirmou Júlio.

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RECORDE MUNDIAL NOS 5000m T11! 🥇🌎🏃🏾‍♂️

Julio Cesar Agripino é o mais novo dono do melhor tempo do mundo nos 5000m, da classe T11.

O atleta não só garantiu sua primeira medalha paralímpica, mas também colocou seu nome na história! Ele fechou a prova com o tempo de 14min48s85,… pic.twitter.com/IhzA7x8rDn

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 30, 2024

Esta é a primeira medalha paralímpica de Agripino. Anteriormente, ele já havia levado a prata nos 5.000 m no Mundial de Kobe 2024, no Japão, ficando atrás de seu compatriota Yeltsin. No mesmo torneio, ele foi campeão dos 1.500 m.

Aos sete anos, o brasileiro foi diagnosticado com ceratocone, doença degenerativa na córnea. Júlio era atleta convencional do atletismo e migrou para o paradesporto por meio dos treinadores do Centro Olímpico.

“Sempre tive dificuldade para controlar a parte mental, me concentrar. Eu chegava bem condicionado, mas falhava na concentração. Conversei ontem com minha psicóloga, falei que estava um pouco nervoso, mas hoje acordei e pensei, vou ganhar. Ela falou que eu iria reagir bem e foi o que aconteceu”, disse.

Com as conquistas de Júlio e Yeltsin, o atletismo brasileiro soma 172 medalhas na história das Paralimpíadas, sendo a modalidade com maior número no país. Ao todo, foram 49 ouros, 70 pratas e 53 bronzes.

Bronze de Yeltsin Jacques

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Vai ter dobradinha brasileira no pódio, sim! 🇧🇷🇧🇷

Yeltsen Jacques correu para o bronze nos 5000m T11. 🏃🏾‍♂️🥉 Na mesma prova, Julio César Agripino bateu o recorde mundial e garantiu o ouro.

Esse atletismo do Brasil é bom ou não é? E olha que esse é só o primeiro dia da modalidade… pic.twitter.com/pViS5lffs1

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 30, 2024

O outro brasileiro que subiu ao pódio, Yeltsin Jacques, conquistou sua terceira medalha paralímpica de sua carreira. Além do bronze em Paris, ele conta com dois ouros, ambos em Tóquio 2020, um nos 5.000 m e outro nos 1.500 m. Na prova de 1.500 m, inclusive, ele obteve o recorde da distância.

“Muito feliz pelo Júlio. Eu tive uma lesão, peguei uma virose, o que acabou atrapalhando um pouco a preparação. Mas, como minha esposa disse, você ou chupa o limão azedo ou faz a limonada. Estou com sentimento de missão cumprida”, relatou Yeltsin.

Com baixa visão desde seu nascimento, Yeltsin conheceu o atletismo quando ajudava um amigo, totalmente cego, a correr. Então, começou a participar dos treinamentos para competir e, em 2007, deu início à sua carreira nos Jogos Paralímpicos Escolares.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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