Após estreia na Seleção, Paulinho é vítima de intolerância religiosa
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Na última quinta-feira, 16, a Seleção Brasileira foi derrotada pela Colômbia, em partida válida pelas Eliminatórias Sul-Americanas, pelo placar de 2 a 1. Mesmo com o resultado negativo, a equipe contou com quatro estreias com João Pedro, Pepê, Endrick e Paulinho em campo. O camisa 10 do Atlético-MG, inclusive, foi alvo de intolerância religiosa após o jogo.
Com diversas mensagens direcionadas ao atleta nas redes sociais, alguns torcedores usaram da religião do jogador para diminuí-lo. Praticante do Candomblé, Paulinho é uma das figuras mais ativas no futebol a falar sobre esse preconceito religioso que muitas pessoas têm. Infelizmente, após mais uma conquista em sua carreira, ele voltou a ser atacado.
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Na coletiva após a convocação, o atacante já tinha comentado sobre a existência dessas falas intolerantes contra ele. “Os comentários negativos sempre tem nas minhas redes sociais, mas não é algo que eu fico me apegando. Quem quiser continuar mandando energias ruins pra mim, a mim não vai afetar, eu sigo blindado e focado naquilo que eu quero”, afirmou.
Além disso, mesmo com toda essa repreensão que torcedores preconceituoso o impactam, o camisa 19 da Seleção Brasileira garantiu que não vai se esconder por conta desses comentários infelizes. "Mas é algo que eu sempre vou estar lutando, usando meu nome e o meu poder de fala pra estar lutando contra esse tipo de preconceito que não tem cabimento nos dias de hoje", disse.
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Após os ataques sofridos pelo atleta, o Atlético-MG se posicionou e repudiou as atitudes. “A intolerância religiosa é crime e deve ser combatida por todos. O Galo repudia veementemente os ataques destinados ao nosso atleta Paulinho, nas redes sociais, durante a partida da Seleção Brasileira. Força, Paulinho. Que sua fé te proteja da maldade alheia!", publicou o clube.
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