Brittney Griner, da WNBA, é condenada a nove anos de prisão
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Brittney Griner, jogadora da WNBA nos Estados Unidos, foi sentenciada a nove anos de prisão na Rússia por tráfico de drogas com intenção criminosa. Desde 2014, a pivô joga pelo UMMC Ekaterinburg no país asiático durante as pausas da liga norte-americana. Além da condenação, Griner deverá desembolsar 1 milhão de Rublos como multa (correspondentes a R$ 85.650,00 na cotação atual).
A defesa da atleta pontuou que vai recorrer da decisão: “Nós estamos muito desapontados com o veredito. Como advogados, nós acreditamos que a corte deve ser justa com todos, independentemente da nacionalidade. A corte ignorou completamente todas as evidências da defesa e, o mais importante, a declaração de culpa”. A promotoria russa havia requisitado nove anos e meio de pena, o que foi quase completamente concedido.
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Griner, por sua vez, explicou que não havia intenção de traficar drogas e que a maconha era utilizada com fins medicinais, para dores crônicas. “Eu cometi um erro honesto e espero que, pelas suas leis, não acabe com a minha vida aqui”, destacou. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também se pronunciou sobre o caso.
“Hoje, a cidadã americana Brittney Griner recebeu a sentença de prisão que é mais um lembrete do que o mundo já sabe: a Rússia está detendo Brittney de forma errada. É inaceitável, e eu digo para que a Rússia a libere imediatamente para que ela possa estar com sua mulher, suas pessoas amadas, amigos e companheiras de time”, demandou Biden.
O governante norte-americano ainda completou, em declaração feita logo após o veredito: “Minha administração vai continuar a trabalhar incansavelmente e buscar todas as possibilidades para trazer Brittney e Paul Whelan (cidadão estadunidense que foi preso em 2018 no país asiático sob acusação de espionagem) para casa em segurança o mais breve possível”.