Ednaldo Rodrigues é reeleito presidente da CBF

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Ednaldo Rodrigues foi reeleito presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na tarde desta segunda-feira (24), em eleição realizada na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Candidato único, ele recebeu 100% dos votos do colégio eleitoral, consolidando seu novo mandato de quatro anos, que se inicia em março de 2026 e se estenderá até 2030.
Com a chapa “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza”, Ednaldo contou com o apoio das 27 federações estaduais e de 26 dos 40 clubes que disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. A eleição transcorreu sem concorrência, após Ronaldo Fenômeno, que cogitou se candidatar, desistir por falta de apoio.
Trajetória de Ednaldo Rodrigues na CBF
Ex-presidente da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues assumiu a CBF em 2021, após o afastamento de Rogério Caboclo. Em 2022, foi eleito oficialmente para comandar a entidade.
Durante seu mandato, enfrentou um período conturbado em dezembro de 2023, quando foi destituído sob suspeita de irregularidades na eleição. No entanto, em janeiro de 2024, reassumiu a presidência após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Como foi a eleição
O pleito seguiu três etapas. Primeiramente, os 27 presidentes das federações estaduais depositaram seus votos. Em seguida, votaram os 20 dirigentes dos clubes da Série A. Por fim, os 20 representantes da Série B participaram da escolha. Vale destacar que os votos das federações têm peso maior em relação aos dos clubes.
Vice-presidentes eleitos
Além de Ednaldo Rodrigues, foram eleitos oito vice-presidentes para a gestão 2026-2030:
- Ricardo Nonato Macedo de Lima
- Reinaldo Rocha Carneiro Bastos
- Gustavo Oliveira Vieira
- Gustavo Dias Henrique
- Ednailson Leite Rozenha
- Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva
- Leomar de Melo Quintanilha
- Rubens Renato Angelotti
A desistência de Ronaldo Fenômeno
A eleição da CBF foi marcada por bastidores intensos. Ronaldo Fenômeno, um dos maiores ídolos da Seleção Brasileira, tentou viabilizar sua candidatura, mas não conseguiu reunir o apoio necessário. Para se tornar candidato, ele precisava da chancela de pelo menos quatro federações estaduais e de quatro clubes das Séries A e B, mas não obteve o respaldo suficiente.
Diante disso, optou por desistir e se manifestou sobre o resultado da eleição: “Se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião”, declarou Ronaldo.


