F1 aumenta taxa de superlicença e Max Verstappen pondera
Sportbuzz
O campeão mundial da Fórmula 1, Max Verstappen, expressa sua preocupação em relação às elevadas taxas de superlicença estabelecidas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para a temporada de 2024. A superlicença é um requisito obrigatório para que os pilotos participem da competição, mas os custos associados a ela geram debates no paddock.
Cada superlicença possui um custo básico significativo de €10.400, com um acréscimo considerável de €2.100 para cada ponto conquistado pelo piloto na temporada anterior. Verstappen, que teve um ano impressionante com a Red Bull, vencendo 19 das 22 corridas disputadas, conquista seu terceiro título mundial sem enfrentar desafios significativos.
No entanto, o sucesso do piloto neerlandês teve um custo financeiro substancial. Verstappen acumulou um total de 575 pontos na temporada passada, resultando em uma taxa de superlicença extraordinária de €1.217.900 para a temporada de 2024. Esta é a maior quantia já registrada desde a implementação dessa regra.
Em uma entrevista ao Viaplay, Verstappen confirmou que a despesa não será suportada por ele próprio, pois a Red Bull assumirá o ônus financeiro, "A equipe paga isso, felizmente".
Os números contrastam consideravelmente entre os competidores. Por exemplo, o piloto Logan Sargeant pagará apenas um por cento da quantia que Verstappen desembolsará, o que totaliza em €12.500. Diante dessa disparidade, Verstappen acredita que é necessário revisar as regras para o futuro.
"Eu acho que deveria haver uma proporção mais equitativa nisso. Mas você sabe, essas regras são estabelecidas, e creio que ninguém esperava que tantos pontos fossem marcados" pondera o piloto.
A discussão em torno das taxas de superlicença na Fórmula 1 certamente continuará, com a necessidade de encontrar um equilíbrio justo entre os custos associados e a competitividade da categoria.