F1: Lewis Hamilton quebra o silêncio sobre furo no teto de gastos
Sportbuzz
Lewis Hamilton, piloto da F1 pela Mercedes, abriu o jogo acerca da última polêmica envolvendo o teto orçamentário da elite automobilística. Tanto a Red Bull Racing (em uma grande quantia) quanto a Aston Martin (em uma fração menor) teriam ultrapassado o limite de gastos permitidos em seus carros na temporada de 2021.
“Eu me lembro do ano passado em Silverstone, onde tivemos nossa última atualização do ano, e felizmente foi ótimo e pudemos disputar na frente com isso”, destacou Hamilton à Sky Sports F1. “Mas então vimos a Red Bull todo final de semana ou a cada dois finais de semana trazendo atualizações. Eles tiveram, eu acho, pelo menos mais quatro atualizações a partir daquele ponto”.
O piloto de 37 anos ainda completou: “Se tivéssemos gasto mais £ 300.000 em um novo assoalho ou uma nova asa, isso teria mudado o resultado do campeonato, naturalmente, porque estaríamos em uma posição melhor na última corrida”. Na temporada anterior, Hamilton foi vice-líder no campeonato de pilotos, atrás somente de Max Verstappen.
ENTENDA O CASO
A Red Bull Racing esteve entre os principais assuntos da F1 em plena semana de preparação para o retorno às pistas, no último GP de Singapura. A equipe de licença austríaca teria estourado o teto de gastos previstos atualmente pela FIA. Vale destacar que o tema vinha à tona alguns dias antes da corrida que poderia ter concedido o título ao piloto Max Verstappen, que defende a escuderia; com o resultado no domingo, 2, no entanto, a comemoração foi adiada.
Desde 2021, a F1 estabelece um limite financeiro a fim de manter a competitividade; no ano passado, o valor foi de 145 milhões de dólares, enquanto na atual temporada foi cravado em 140 milhões. O chefe da Red Bull, Christian Horner, classificou o tópico à BBC como “mera especulação”. No entanto, a Aston Martin, que também está sendo investigada pela mesma razão, declarou que já houve um acerto com a própria FIA.