Gabrielzinho, destaque da natação paralímpica, assume responsabilidade
Sportbuzz
Gabriel Araújo é, com certeza, um dos principais nomes da natação paralímpica mundial. Após o seu ótimo desempenho em Tóquio, o nadador brasileiro teve um bom ciclo de competições e, há poucos dias de sua estreia em na Paraolimpíada de Paris, Gabrielzinho sabe da responsabilidade que carrega e as expectativas de medalhas que são depositadas nele.
“Dessa vez é um pouco diferente. Estou muito preparado pela torcida porque gosto bem de adrenalina. Acho que independente se a torcida contra ou a favor, acredito que contra me dá uma motivada a mais porque hoje eu sou o cara a ser batido e eu sei quanto eu busquei estar no primeiro lugar”, disse Gabrielzinho.
O nadador é um dos principais nomes da delegação paralímpica brasileira em Paris, não à toa, ele foi um dos escolhidos para ser o porta-bandeira do Brasil na abertura dos Jogos. Gabriel irá dividir essa honraria com Beth Gomes, que disputa no lançamento de disco e também carrega uma esperança de medalha de ouro.
Gabrielzinho vê a oportunidade em Paris muito diferente do que aconteceu em Paris. Nadador da categoria S2, o brasileiro sofre com focomelia, uma doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas. Em 2021, quando tinha apenas 19 anos, o brasileiro foi uma das surpresas na natação, mas, atualmente, já tratado como uma realidade.
“Em Tóquio, eu estava aparecendo ainda no cenário esportivo no cenário paralímpico. Então, chegava sem muito compromisso, sem muita pressão, mas tinha treinado muito para aquele momento também. E, do mesmo jeito que eu chegava sem pressão alguma, sabia onde poderia alcançar e quais eram as minhas metas para ser batidas na competição e assim foi feito”, comentou o atleta.