Lisca critica Santos e abre o jogo sobre Luan
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Lisca e o Santos querem reforços e um deles pode ser Luan, que está sem espaço no Corinthians. Após o empate contra o Fluminense, o treinador abriu o jogo sobre a partida e também não quis dar muitos detalhes em relação a possível chegada do meio-campista. Mesmo assim, ele fez elogios ao jogador do Timão e deixou o assunto para ser resolvido pela diretoria.
"Eu não falo de reforços, ainda mais de quem não está no Santos. Não posso comentar um talvez. A pergunta tem que ser feita para presidência e diretoria. Quando jogador for apresentado, posso falar. Mercado está agitado, Santos está trabalhando muito, mas quieto. Já pontuei o que preciso, as minhas preferências e é o que eu faço. Luan acho ótimo jogador, mas não posso tecer comentários. Ele é jogador do Corinthians. A pergunta tem que ser para a diretoria do Corinthians", afirmou.
Além de falar sobre Luan, Lisca também analisou a partida que o Santos fez contra o Fluminense. O treinador buscou explicar a decisão de entrar com uma equipe diferente no começo do jogo e também aproveitou para falar sobre os erros de Sandry. Além disso, ele deixou bem claro que ainda "falta muito" para o Peixe demonstrar uma grande evolução e conquistar vitórias importantes.
"Eu precisava equilibrar na parte técnica. Camacho conhece o Diniz, sempre foi homem de confiança dele. Rodrigo está condicionado no homem, é um grande jogador. Nossa referência é bola, espaço, companheiros e adversários. Não perseguimos mais. Rodrigo está assimilando e melhorando. Eu precisava de uma qualidade maior de jogo que Camacho dá na iniciação. O Diniz faz trabalho diferente, só ele faz paralela cheia e enche o lado de campo. Time é muito associativo. Eu já tinha planejado a troca, os três do meio se desgastaram muito. Estamos trocando o eu pelo nós. Rodrigo entrou bem, desarmando, deu passe lindo para o segundo gol. Fico feliz por ter alguns que podem jogar", explicou.
"Falta muita coisa. Foi uma semana só. É um tempão para o futebol brasileiro, mas uma semana só. Teremos semanas abertas para interferir na equipe. No meio do campeonato com quarta e domingo é muito vídeo e análise, mas pouca prática. A gente praticou muito em cima do que o Fluminense apresentava. Detectamos e trabalhamos três ou quatro vezes para neutralizar a paralela cheia do Diniz e não deixar inverter jogo, sem correr atrás deles e espaçar nosso time. Marcação zonal com pressão na bola. Mudamos o sistema com a entrada do Léo Baptistão e fomos num 4-4-2, com dois volantes, dois pontas e dois por dentro", seguiu.
"Sandry queria compensar o pênalti e subiu demais, tive dificuldade para pedir para ele segurar mais. Nós detectamos, mas é difícil praticar. Mas nós conseguimos praticar. Conseguimos trabalhar bem, elevamos a intensidade dos treinos. Ficaram um pouco assustados com quilometragem e acelerações, mas temos que nos preparar. Podemos sentir um pouco o aspecto físico no fim, mas daqui a 15 ou 20 dias o nível estará melhor. Tenho certeza porque sei o que estou fazendo", completou.