Ministério da Justiça italiano bate o martelo em extradição de Robinho
Sportbuzz
O pedido de extradição do jogador Robinho, condenado por violência sexual, foi encaminhado pelo Ministério da Justiça da Itália ao Brasil, de acordo com a agência do país europeu, Ansa. Embora a solicitação tenha sido feita pelo Ministério Público em fevereiro deste ano, agora foi oficializada e está nas mãos das autoridades brasileiras.
Robinho foi sentenciado a nove anos de prisão por um crime cometido em 2013 na “Sio Café”, famosa boate italiana, onde abusou sexualmente de uma mulher albanesa, juntamente a Ricardo Falco e mais quatro brasileiros. O estupro coletivo foi identificado por meio de gravações telefônicas que também indicavam a consciência do atleta em relação ao estado vulnerável da vítima.
Apesar das medidas tomadas diante do caso, o Brasil não permite a extradição de seus jogadores. No entanto, é possível que Robinho seja preso caso deixe o país sul-americano em com destino a outros Estados-nações no mundo. A vítima do crime, que havia pedido para não ser identificada, estava embriagada. Além da sentença, o atleta deverá pagar uma indenização de 60 mil euros (correspondentes, atualmente, ao valor de R$ 372 mil).
JULGAMENTO DO CASO
Na audiência realizada em solo italiano, Robinho não compareceu e permaneceu no Brasil. De acordo com as informações publicadas pelo site “GE”, o atacante se comunicou a todo momento com seus advogados por meio de um grupo de mensagens. A vítima esteve presente no tribunal durante todo o julgamento.
À época, em janeiro deste ano, o recurso de Robinho consistia em um dossiê sobre certas condutas da vítima. Incomodado com a estratégia, o presidente da audiência na Corte de Cassação, Luca Ramacci, afirmou que o assunto não deveria fazer parte da discussão. Assim, a tentativa da defesa do jogador acabou indo por água abaixo.