Presidente da CBF confirma público em final, mas faz ressalva: “Aqueles…”
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Depois que a Conmebol convocou os dirigentes da CBF, da AFA, do Fluminense e do Boca Juniors para uma reunião com o objetivo de evitar que a violência que aconteceu na praia de Copacabana se repita, o presidente da entidade brasileira de futebol, Ednaldo Rodrigues, decidiu se manifestar sobre o acontecido. O executivo confirmou que, por enquanto, a grande final da Libertadores contará com o público esperado, mas pediu ajuda aos torcedores que estarão presentes. Caso “a paz não seja mantida”, existe a possibilidade da decisão acontecer com portões fechados.
“Foi uma reunião para pregar paz. Futebol é alegria. Aqueles que estão sem esse propósito é melhor não ir para o jogo. Assista pela TV. Vamos com os espíritos desarmados de qualquer tipo de violência e que possa conviver bem as duas torcidas. Tanto o presidente do Fluminense quanto do Boca Juniors, quanto da AFA e da Conmebol, pregam a paz. A CBF também quer paz nos estádios”, disse Ednaldo, respondendo sobre a possibilidade de jogar a final sem público. “[A presença de público] Vai depender dos torcedores. A partir de agora, os torcedores têm que se unir em torno da paz porque a segurança está acima de tudo. Se por acaso não tiver essa paz, é lógico que pode ter a possibilidade de ser sem público”, completou.
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Mais tarde, o presidente confirmou a partida com público, mas reforçou que a decisão só será mantida “se a paz solicitada reinar”. “Vai ser com público, às 17h e esperamos que essa paz solicitada possa reinar antes, durante e depois da partida para que não possa trazer nenhum tipo de consequência para que possam pensar de outra forma”, disse. A Conmebol quer evitar ser obrigada a tomar medidas mais drásticas, como fazer uma final sem torcida. Isso traria um prejuízo enorme aos envolvidos e mancharia a imagem da competição.
A decisão entre Fluminense e Boca Juniors será transmitida para mais de 150 países e receberá o presidente da Fifa, Gianni Infantino, além do presidente da Uefa, Aleksander Ceferin. A reunião entre os envolvidos não contou com a presença das autoridades. A Conmebol quer envolver os clubes e as respectivas confederações no pedido pela paz entre torcidas. Alejandro Domínguez, presidente da entidade, está em contato com Claudio Castro, governador do Rio de Janeiro, e Flavio Dino, Ministro da Justiça.
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