Suspeitos por crime de ódio contra Vinicius Jr são proibidos de irem a estádios
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Os quatro homens suspeitos de terem pendurado um boneco com a camisa do brasileiro Vini Jr, do Real Madrid, em uma ponte de Madri, na Espanha, foram liberados nesta quinta-feira, 25, após prestarem depoimento. A determinação da justiça local ocorreu dois dias após a polícia deter o pequeno grupo.
A justiça determinou uma medida cautelar, e os suspeitos estão proibidos de se aproximarem ou tentar qualquer tipo de comunicação com o atacante brasileiro. Eles também devem manter a distância mínima de 1km de qualquer estádio da LaLiga.
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O quarteto, sendo três homens com antecedentes criminais, responde por crime de ódio grave, que prevê penas de até quatro anos de prisão, segundo o Código Penal local. Todos se recusaram a depor perante o juiz, e o julgamento ainda será marcado.
O ato ocorreu em janeiro deste ano, às vésperas do clássico entre Real Madrid e Atlético de Madrid, pelas quartas de final da Copa do Rey. O time merengue venceu a partida por 3 a 1, com um gol do camisa 20. O boneco com o número do atacante do Real foi pendurado por torcedores do Atlético e sugeria um enforcamento do brasileiro.
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Torcedores do Valencia são liberados
Nesta terça-feira, 23, três torcedores do Valencia foram detidos por cometerem insultos racistas contra Vinicius Jr, na partida contra o Real Madrid, no último domingo, 21. Sendo assim, a polícia espanhola os prendeu sob a acusação de crime ao exercício dos direitos fundamentais e das liberdades públicas. No entanto, eles já foram liberados.
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Segundo informações do ‘UOL’, os torcedores espanhóis tinham entre 18 e 21 anos e foram liberados, mas seguem com a obrigação de comparecer em tribunal. A investigação para a identificação dos suspeitos foi feita em parceria com o próprio Valencia, mas o caso ainda está em aberto e mais pessoas podem ser detidas em breve.