7 fatos sobre esclerose múltipla que você precisa conhecer
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A esclerose múltipla (EM) é uma doença que compromete o sistema nervoso central e atinge principalmente jovens adultos. Caracterizada por surtos e remissões, apresenta uma ampla gama de sintomas que impactam significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Abaixo, a Biogen, especializada em biotecnologia, inovação e produtos farmacêuticos, destaca as 10 principais informações que todos deveriam saber sobre a doença.
1. No Brasil, cerca de 40 mil pessoas vivem com esclerose múltipla
Estima-se que aproximadamente 40 mil pessoas vivam com EM no Brasil, com uma prevalência média de 8,69 casos por 100 mil habitantes – podendo chegar a 27,2/100 mil na região Sul. A maioria dos diagnósticos ocorre entre os 20 e 50 anos, embora a doença possa afetar pessoas de qualquer idade. Pessoas brancas e do sexo feminino apresentam maior probabilidade de serem diagnosticadas com EM. A maior incidência é observada nas regiões sul do País.
2. Sintomas comuns incluem fadiga, alterações na fala, transtornos visuais e fraqueza muscular
A esclerose múltipla pode manifestar-se de várias formas no sistema nervoso central, resultando em sintomas neurológicos diversos. Entre os sintomas mais frequentes, porém, estão neurite óptica, diplopia, paresia ou alterações sensitivas e motoras de membros. Os pacientes podem experienciar ainda disfunções de coordenação e equilíbrio, dor neuropática, espasticidade, fadiga, disfunções esfincterianas e cognitivo-comportamentais.
A doença é caracterizada por surtos agudos de novos sintomas ou intensificação dos existentes, seguidos por períodos de remissão parcial ou total. Esses surtos podem variar em intensidade e frequência entre os indivíduos, com a progressão da doença sendo altamente variável.
3. Diagnóstico da EM envolve exames clínicos detalhados e de imagem
O diagnóstico da EM é complexo e baseia-se em exames clínicos detalhados – documentação de dois ou mais episódios sintomáticos, que devem durar mais de 24 horas e ocorrer de forma distinta, separados por período de no mínimo um mês –, além de exames de imagem como ressonância magnética e análise do líquido cefalorraquidiano.
4. Medicamentos e suporte multidisciplinar controlam frequência e intensidade dos surtos e ampliam qualidade de vida
Embora ainda não haja cura, os tratamentos aprovados para a doença visam a melhora clínica e aumento da capacidade funcional ao reduzir a ocorrência dos surtos ao longo dos anos, em face da diminuição da atividade inflamatória. O tratamento pode envolver o trabalho conjunto de neurologista, enfermeiros, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e fonoaudiólogo, conforme as necessidades de reabilitação de cada paciente.
5. Pacientes de esclerose múltipla precisam atentar à qualidade da saúde mental
Transtornos do humor, como depressão e ansiedade, são frequentes em pacientes com esclerose múltipla e muitas vezes são desencadeados ou exacerbados pela dificuldade em enfrentar a doença. A depressão, por exemplo, afeta entre 36% e 54% dos pacientes e está correlacionada com piora na qualidade de vida, perda de dias de trabalho, redução na adesão ao tratamento e aumento do risco cumulativo de suicídio. Além disso, o funcionamento cognitivo, que envolve memória, concentração, raciocínio e julgamento, também pode ser comprometido.
6. Suporte e informação podem contribuir para os desafios de viver com EM
Organizações, como a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), desempenham papeis de destaque ao oferecerem suporte emocional, informação e advocacy para pacientes e familiares. Elas ajudam a ampliar a conscientização sobre a esclerose múltipla, promovendo melhores condições de vida para os afetados pela doença.
7. Ferramentas tecnológicas têm potencial de amparar a rotina de pacientes e familiares que convivem com esclerose múltipla
Soluções digitais, como o aplicativo Cleo, podem contribuir na orientação e organização da rotina. A plataforma gratuita apresenta conteúdo para ajudar pacientes que convivem com EM, fornecendo informações gerais sobre a doença, aconselhamento sobre dietas, bem-estar, exercícios e possíveis sintomas. Desenvolvida pela Biogen, o app contou com uma equipe de elaboração formada por mais de 30 neurologistas e enfermeiros e mais de 100 pacientes.