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A história de cinco doces que foram inventados por mulheres
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A história de cinco doces que foram inventados por mulheres

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Bons Fluidos
08/03/2025 11h45
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© Pexels/Andres Ayrton
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Conte, na sua mão, quantos chefs de cozinha homens que você conhece. Agora, pense nas mulheres que comandam os restaurantes e são famosas. Não se culpe se, no segundo caso, vierem poucos nomes à mente. Apesar de nossas amadas serem as donas das receitas da família que nos acalentam, elas não são tão reconhecidas no âmbito profissional. Ademais, se você procurar, na Internet, quem criaram as receitas que amamos, os nomes deles serão a maioria. Então entenda o cenário e conheça cinco doces criados por mulheres.

A cozinha profissional no passado

Por mais que a crença antiga fale que as mulheres são as que amam cozinhar , elas só puderam entrar profissionalmente no ramo no século XVIII, na França. A primeira a ganhar o reconhecimento, inclusive, foi a francesa Marie-Antoine Carême, que cozinhou para a realeza e aristocracia no início do século XIX. A época também marcou a presença feminina em escolas de culinária e fogões dos restaurantes, porém, ganhavam salários mais baixos que os dos homens. Foi só a partir das décadas de 1970 e 1980, que a representatividade começou a ter seus avanços graças ao movimento feminista.

Cinco doces criados por mulheres

Ainda que quem leve a homenagem seja o antigo político Eduardo Gomes, o nosso tão amado brigadeiro foi criado pela confeiteira Heloísa Nabuco de Oliveira, e apostamos que você não fazia ideia disso. E, assim como este fato histórico, a Gastronomia é marcada por diversos doces criados por mulheres. Até porque, qual seria a melhor combinação, senão a das sobremesas com elas, não é mesmo? A TPM que o diga! Mas brincadeiras à parte, agora vamos te apresentar mais cinco doces que vieram da mente das mulheres.

Torta Holandesa

Sim, vamos começar com um brasileiro, e a criadora é atual! Silvia Maria do Espírito Santo usou a mistura de sete ingredientes para criar a Torta Holandesa. Inicialmente, eram manteiga, açúcar, ovos, creme de leite, leite, achocolatado em pó e biscoito maria. Depois, com um toque de seu pai, o último ingrediente foi trocado pela bolacha com a cobertura de chocolate por trás, forma como é conhecida nos dias de hoje. O nome, por sua vez, veio por causa de um intercâmbio para a Inglaterra e serviu de homenagem à família que ajudou a confeiteira por lá. A história mais detalhada, você vê nesta matéria.

Quindim

O quindim nasceu em Portugal, e se chamava Brisas do Lis. O modo de preparo era feito com amêndoa, o que foi modificado quando chegou ao Brasil. As escravas africanas optaram pelo coco, pois era mais popular por aqui, e rebatizaram o conjunto da obra como quindim , que significa afeto ou dengo.

Suspiro

Sim, há diversas formas de preparar o merengue , mas a maneira que conhecemos aqui, no Brasil, foi criada pela rainha Maria Antonieta. Segundo o livro ‘Larousse Gastronomique’, ela o preparou com as próprias mãos, no castelo de Versalhes, Petit Trianon. Outra curiosidade sobre esse quitute é que ele pode ter esse nome por causa do poeta peruano José Gálvez Barrenechea, pois, supostamente, ele teria feito uma comparação com o suspiro doce e suave de uma mulher.

Brownie

O nosso tão amado brownie, que nos acompanha quando assistimos a filmes em casa, partiu da mente de Bertha Palmer. Em Chicago, nos Estados Unidos, em 1893, mais especificamente. A mulher descreveu como era o doce que tanto queria para o chef do hotel Hilton Palmer House. Ele seguiu suas ordens e gostou tanto, que decidiu registrá-lo no catálogo da Sears Roebuck, de 1898.

Madeleines

Por fim, muitas pessoas conhecem o protagonista da nossa última história como biscoito, ou bolacha, mas ele, na verdade é um bolo. Uma mulher, chamada Madeleine, o preparou para o duque francês Stanislaw Leszczynski, em 1755, e ele decidiu fazer uma homenagem para a mesma. Porém, a invenção só chegou ao paladar do povo por causa de sua filha, Marie, que ficou por conta da divulgação.

E aí, gostou dessas histórias? Feliz Dia Internacional das Mulheres!

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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