Como ter uma mentalidade positiva? Veja três dicas de especialistas
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No livro ‘A Armadilha da Felicidade‘, o terapeuta Russ Harris aponta que, para resolver problemas, o ser humano tende a se concentrar no negativo. O inconveniente deste costume, no entanto, está na frequência em que ocorre. Isso porque pensar de forma negativa nos coloca em um ciclo vicioso. Pense que, após um dia com diversos empecilhos ou decepções, a nossa mente opte por refletir sobre coisas ruins, o que nos leva à tristeza. Já no seguinte, o cotidiano segue normalmente, mas o hábito do cérebro de focar no que é desagradável nos faz ficar aborrecidos de novo. Por isso, pensando em afastar os pensamentos negativos, listamos três dicas de profissionais para construir uma mentalidade positiva.
Siga essas três dicas para ter uma mentalidade positiva
Para o ‘The New York Times‘, o professor adjunto de psicologia, no Skidmore College, Lucas LaFreniere, afirmou que “fazer crescer o brilho das emoções positivas” nos motiva a buscá-las com maior frequência. Por este motivo, especialistas recomendam buscar o lado bom das situações. Um exemplo: uma festa, que você se empenhou para planejar e convidou cerca de vinte pessoas, contou com somente cinco. Neste momento, o melhor a fazer seria aproveitar ao máximo com os que compareceram, ao invés de se sentir mal pelos que não foram.
Além disso, ainda ao jornal americano, a professora de psicologia da Universidade Metodista do Sul, Alicia Meuret, apontou que uma forma de alcançar uma mentalidade positiva e evitar a ansiedade é imaginar os melhores cenários possíveis para eventos futuros. “Se você está cansado e não quer encontrar um amigo para se exercitar, pode ser útil imaginar uma aula especialmente estimulante. Imagine-se sorrindo do outro lado da sala, se sentindo orgulhoso. O uso de imagens pode promover a motivação e prepará-lo para experiências mais estimulantes”, detalhou.
A especialista ainda indica a descoberta de novas palavras para descrever a alegria. De acordo com Meuret, refletir sobre os momentos de lazer e classificá-los com um vocabulário mais abrangente do que bom ou ruim, pode nos fazer compreender e, até mesmo, intensificar a felicidade que sentimos. “Tudo isso pode parecer piegas, mas não negligencie os detalhes. A ideia não é apenas recordar como você se sentiu, mas amplificar e reviver isso”, concluiu.
