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Estresse, sedentarismo e má alimentação: os principais vilões da nossa saúde
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Estresse, sedentarismo e má alimentação: os principais vilões da nossa saúde

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Bons Fluidos
27/04/2024 16h32
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O mundo está envelhecendo. Quer dizer, boa parte dele. Acontece que as populações estão ficando cada vez mais velhas, sendo assim, é natural que o número de mortes aumente cada vez mais. Porém, segundo uma pesquisa feita pelo The Global Burden of Diseases, três nomes de doenças não-infecciosas são os vilões da nossa saúde e os que estão mais matando os seres humanos. São eles: doença cardíaca isquêmica, acidente vascular cerebral e doença pulmonar obstrutiva.

Entre os causadores dessas enfermidades, estão o estresse , o sedentarismo e a má alimentação, e, segundo a nutricionista Luana Friedrich , todos eles podem estar ligados à ansiedade ou à depressão de alguma forma. Segundo dados divulgados pela OMS, o Brasil é o primeiro país mais ansioso e o quinto mais depressivo.

Estresse

Basta você engatar uma conversa com alguém não tão próximo, que a chance de um dos assuntos ser “o mundo está estranho” será grande, e um desses motivos pode ser o estresse que as pessoas estão vivendo.

Na hora que alguém presencia uma situação que as tira do eixo, o corpo entende que está em uma situação de perigo, aumentando os batimentos cardíacos e o fluxo de sangue para os tecidos. Em condições normais, o cenário muda, mas, caso contrário, o estresse crônico faz com que tudo isso não pare de acontecer, levando à possíveis ocorrências cardiovasculares, como o infarto.

Com isso, as pessoas costumam descontar seus sentimentos na comida, e não é diferente depois de uma situação estressante, seja para se acalmar ou para quietar os pensamentos na hora da ansiedade . “A alimentação, por ser fonte de prazer imediato (nos alimentamos de emoções o dia todo), acaba sendo uma válvula de escape, é o que chamamos de fome emocional”, explica a profissional.

Sedentarismo

Segundo um estudo realizado pela revista médica JAMA Network Open, pessoas que trabalham predominantemente sentadas possuem 16% risco de morrer por diversas causas, e a possibilidade de sofrerem uma morte por alguma doença cardiovascular é de 34%. Além disso, a pesquisa também aponta que esses indivíduos que ficam muito tempo sentados têm de adicionar de 15 a 30 minutos ao período de atividade física em relação àqueles que realizam sua função profissional em pé ou de forma mais ativa.

Primeiramente, o exercício físico vai além da estética. Além de prevenir doenças, é uma forma de ventilar pensamentos nos momentos de ansiedade ou estresse, e, consequentemente, não descontar os sentimentos na comida. O sedentarismo pode parecer inofensivo, mas se alguém entra no ciclo de não movimentar o corpo e ficar se alimentando de ultraprocessados, pode acarretar no acúmulo de gordura nas paredes internas dos vasos sanguíneos e na obesidade.

 

Má alimentação

Para fechar o combo, a especialista afirma que, normalmente, os alimentos procurados para conter as emoções desconfortáveis são os mais palatáveis, ricos em calorias, sódio, açúcar , gorduras ruins, conservantes, corantes, entre outros. “Estes, por sua vez, possuem um apelo grande de marketing, fomentando seu consumo, por ser prático, rápido e saboroso”, ressalta.

A dica é simples: descascar mais e desembalar menos, evite os processados e contemple os alimentos naturais”. Ademais, esteja presente na hora das refeições para evitar as grandes quantidades desnecessárias. “Alimente-se de forma consciente, saboreando o alimento. Assim, os produtos de alto valor energético acabarão transformando-se em exceção no dia a dia. E não se esqueça de cuidar da sua saúde mental, afinal, mente sã, corpo são”, esclarece.

E aí, você sabia que esses eram os vilões da nossa saúde? Fique de olho no seu corpo e cuide-se.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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