Home
Estilo de Vida
Exame de sangue facilita o diagnóstico precoce e o tratamento de Alzheimer; saiba mais
Estilo de Vida

Exame de sangue facilita o diagnóstico precoce e o tratamento de Alzheimer; saiba mais

publisherLogo
Bons Fluidos
30/10/2025 14h37
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/rss_links/images/51005/original/Bons_Fluidos.png?1764195908
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) descobriram que um exame de sangue capaz de diagnosticar Alzheimer precocemente, com precisão acima de 90%. De acordo com os especialistas, a técnica pode garantir um tratamento mais efetivo, que conseguirá evitar a progressão da doença.

Novo teste de Alzheimer

Para encontrar uma forma de detectar a enfermidade, os estudiosos analisaram amostras de sangue e líquor, fluido corporal usado atualmente para o diagnóstico, de 59 pacientes. Ademais, esses participantes passaram por uma avaliação cognitiva e uma ressonância magnética. Assim, foi possível descobrir a presença de um biomarcador, a proteína p-tau217, nos glóbulos vermelhos dos participantes com Alzheimer.

“Ainda não compreendemos completamente a origem dessa substância ao nível cerebral, mas sabemos que ela se eleva em casos de pacientes que têm acúmulo anormal de placas amiloides e de proteína tau fosforilada no cérebro, o que é característico da doença“, disse um dos pesquisadores principais do estudo, Willyans Borelli, em entrevista à ‘CNN’.

E além do estudo brasileiro, divulgado na revista Molecular Psychiatry, uma revisão internacional, que contou com uma amostra de 30 mil pessoas, também apontou para a proteína como um indicador da enfermidade. Segundo Borelli, o exame se mostra mais eficaz do que as opções tradicionais, pois seus resultados dificilmente apresentam variações, garantindo um diagnóstico adiantado e preciso.

Expectativa de acesso pelo SUS

Dessa forma, conforme ressalta o pesquisador, a descoberta auxilia ainda no sucesso dos tratamentos. “Sabemos que, quanto antes identificarmos a proteína em quem apresenta esquecimento, maior nossa ‘janela terapêutica’ para evitar progressão e para avançar na descoberta de tratamentos. Isso acontece porque o neurônio, diferente de outras células, quando morre, não é recuperável. Então, tentamos fazer de tudo para evitar a morte neuronal”, completa.

Atualmente, o exame já está disponível na rede privada. Os valores, contudo, são elevados, podendo chegar a R$ 3,6 mil. Mas, na opinião dos estudiosos, o acesso por meio do Sistema Básico de Saúde (SUS) é viável. Isso porque, apesar de ser mais custoso se comparado às alternativas, como o hemograma, a diferença de preço pode se igualar conforme o uso.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também