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Fevereiro Roxo: o mês ideal para se ater às doenças crônicas
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Fevereiro Roxo: o mês ideal para se ater às doenças crônicas

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Bons Fluidos
04/02/2025 12h45
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© Canva Equipes/Fabián Montaño de Fabian Montaño
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A campanha Fevereiro Roxo atenta para a conscientização de três condições que trazem impactos coletivos: Alzheimer, fibromialgia e lúpus. A prevenção, o diagnóstico precoce e tratamentos são o alvo das discussões durante o período. Todas essas doenças são crônicas, ou seja, persistem ao longo do tempo e não têm cura definitiva. Elas também geram incapacitação funcional, mas, com auxílio especializado, podem ser administradas para que os pacientes tenham qualidade de vida e longevidade.

Alzheimer

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que causa o declínio progressivo das funções cognitivas, com mudanças na memória, comportamento e raciocínio dos pacientes. Segundo o Ministério da Saúde, são 1,2 milhão de casos no país, e 100 mil novos diagnósticos anualmente, com prevalência em idosos.

A prevenção do Alzheimer é para toda a vida. “A manutenção de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos, uma dieta balanceada, estímulo cognitivo e o controle de condições devem ser incentivadas para evitar o desencadeamento da doença na terceira idade”, explica o Dr. Marcelo Valadares, neurocirurgião funcional.

O diagnóstico precoce pode retardar o avanço inevitável da doença. Os tratamentos disponíveis incluem medicamentos para estabilizar os sintomas e proporcionar mais independência aos pacientes. Já as terapias complementares, como fisioterapia, acompanhamento psicológico e estimulação cognitiva, mantêm o paciente ativo e engajado.

Fibromialgia

A fibromialgia afeta 2% da população brasileira. No entanto, ainda é frequentemente subdiagnosticada e mal compreendida. A condição é complexa e envolve sintomas além da dor. Sinais como fadiga, distúrbios do sono, problemas cognitivos, rigidez muscular e sensibilidade aumentada em várias partes do corpo podem ser indicativos da fibromialgia. O diagnóstico é desafiador devido à semelhança dos sintomas com outras condições médicas.

“O tratamento auxilia a prevenir as crises, gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes para que seja possível ter uma vida plena”, avalia o médico. Além dos medicamentos, é necessário incluir tratamentos como fisioterapia, a introdução de exercícios físicos leves na rotina, terapia ocupacional, técnicas de relaxamento, mudanças na dieta e estilo de vida, entre outras abordagens multidisciplinares.

Lúpus

Com períodos de atividade e remissão, o lúpus afeta aproximadamente 65 mil brasileiros, mas o subdiagnóstico, o que pode atrasar tratamentos adequados e impactar a qualidade de vida dos pacientes.

Por ser uma doença autoimune, o quadro clínico é se diversifica através de indícios, como fadiga, dores articulares, lesões cutâneas, sensibilidade ao sol e problemas renais, entre outros sintomas que podem se sobrepor a diferentes doenças.

“O tratamento tem como objetivo controlar os sintomas, prevenir danos permanentes aos órgãos afetados e proporcionar mais qualidade de vida às pessoas”, explica o especialista. Entre as abordagens terapêuticas, estão os medicamentos imunossupressores, anti-inflamatórios e corticosteroides, que devem se associar à mudanças no estilo de vida, como proteção solar rigorosa, manejo do estresse e atividade física moderada.

Tratamento individualizado e empatia

Condições complexas como Alzheimer, lúpus e fibromialgia necessitam de tratamento individualizado para um cuidado integral, uma vez que cada uma apresenta manifestações únicas e requer abordagens específicas para atender às necessidades de cada paciente.

Adicionalmente, o tratamento complementar, com a prática de exercícios, alimentação balanceada e atividades adequadas para cada quadro, promove benefícios tanto físicos quanto emocionais. Estratégias complementares, integradas aos tratamentos médicos convencionais, oferecem um cuidado mais abrangente e aumentam o bem-estar e a autonomia dos pacientes no dia a dia.

Todas as condições envolvem desafios emocionais e sociais que afetam não apenas os pacientes, mas também suas famílias. Compreender as limitações impostas pelo Alzheimer, o impacto imprevisível do lúpus e a dor persistente da fibromialgia é fundamental para estabelecer um vínculo de confiança entre profissionais de saúde e pacientes. “A escuta ativa e o reconhecimento do sofrimento emocional ajudam a fortalecer a adesão ao tratamento e a melhorar a qualidade de vida. Isso promove um cuidado mais humano e efetivo”, conclui.

*Texto feito em parceria com assessora Nathalia Abreu

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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