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O que acontece com o corpo em cada fase do ciclo menstrual? Entenda!
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O que acontece com o corpo em cada fase do ciclo menstrual? Entenda!

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Bons Fluidos
26/11/2025 21h27
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A menstruação faz parte de um processo biológico complexo que acompanha a vida reprodutiva das mulheres por décadas. Do primeiro fluxo na adolescência até a menopausa, o corpo passa por ciclos coordenados por hormônios que preparam o útero para uma possível gestação e regulam uma série de sintomas físicos e emocionais. Para compreender melhor o que acontece em cada etapa, reunimos uma explicação completa e acessível das fases do ciclo menstrual – e por que ele raramente é tão “certinho” quanto muitas pessoas imaginam.

O que é o ciclo menstrual?

O ciclo menstrual começa com a menarca, o primeiro sangramento da vida, e se mantém ativo até a chegada da menopausa, geralmente entre 45 e 55 anos. Ele dura, em média, de 21 a 35 dias, embora muitas mulheres tenham variações dentro desse intervalo.

Ao longo desse período, o corpo faz um trabalho contínuo de preparação: produz hormônios, amadurece folículos, libera um óvulo e fortalece o endométrio, tecido que reveste o útero e que será eliminado caso não ocorra fecundação. Apesar de pequenas diferenças entre cada mulher, o ciclo costuma ser dividido em três fases principais: fase folicular, fase ovulatória e fase lútea.

Fase folicular

A fase folicular começa no primeiro dia da menstruação. Nesse momento, as taxas de estrogênio e progesterona estão baixas, liberando o caminho para o aumento do hormônio FSH, responsável por estimular os folículos onde ficam os óvulos.

À medida que esses folículos crescem, a produção de estrogênio aumenta – e isso desencadeia vários efeitos: o endométrio começa a engrossar, preparando-se para abrigar um possível embrião; a energia pode oscilar, surgindo sintomas como cólicas, dor de cabeça, fadiga, alterações urinárias e enxaqueca. Essa fase dura, em média, 14 dias, mas pode ser mais longa ou mais curta – e é justamente essa variação que explica por que os ciclos não têm a mesma duração para todas as mulheres.

Fase ovulatória

Com o aumento repentino do hormônio LH, o folículo dominante se rompe e libera o óvulo. Essa é a fase mais curta do ciclo, durando cerca de 16 a 32 horas. Mas o período fértil inclui alguns dias antes e depois desse momento. Isso acontece porque o óvulo vive cerca de 24 horas e os espermatozoides podem sobreviver por vários dias no trato reprodutivo.

Por isso, uma relação sexual ocorrida dias antes da ovulação pode sim resultar em gravidez. Algumas mulheres sentem um leve incômodo abdominal no lado do ovário que liberou o óvulo. É a chamada “dor do meio”, causada pelo contato do fluido folicular com o revestimento da cavidade abdominal.

Fase lútea

Após a ovulação, o folículo rompido se transforma no corpo lúteo, estrutura responsável por produzir progesterona – hormônio que estabiliza e organiza o endométrio para que ele possa receber um embrião, caso a fecundação ocorra.

Se não houver gravidez: o corpo lúteo regride; a produção hormonal cai; o endométrio perde sustentação; e então ocorre a menstruação, iniciando um novo ciclo. É nessa fase que surgem os sintomas da TPM, que podem incluir irritabilidade, tristeza, ansiedade, alterações de apetite e sono, dores abdominais ou nas mamas, inchaço e cansaço. A fase lútea dura aproximadamente 14 dias e termina no primeiro dia do sangramento menstrual.

Ciclos irregulares: quando é preciso observar

Ciclos de 21 a 35 dias são considerados saudáveis, e variações são especialmente comuns. Nnos primeiros anos após a menarca, antes da menopausa, após estresse intenso, e em casos de aborto ou mudanças hormonais. Mas irregularidades persistentes, fluxo muito intenso, ausência de menstruação ou dores incapacitantes merecem investigação médica. Alterações podem estar ligadas a condições como síndrome dos ovários policísticos, distúrbios da tireoide, tumores, problemas de coagulação e até doenças crônicas.

Por que entender seu ciclo é tão importante?

O ciclo menstrual é um reflexo do equilíbrio hormonal e, portanto, da saúde como um todo. Observar padrões, sintomas e mudanças é uma forma de autoconhecimento e autocuidado – e pode ajudar na identificação precoce de desequilíbrios. Conhecer seu ciclo é também uma forma de respeitar os ritmos próprios do corpo. Ele não é estático: responde a emoções, estresse, doenças, rotina, alimentação e até ao ambiente.

Leia também: Menstruação precoce pode indicar risco de diabetes, revela estudo”

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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