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O segredo para dormir melhor pode estar na sua alimentação; entenda
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O segredo para dormir melhor pode estar na sua alimentação; entenda

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Bons Fluidos
11/03/2025 15h30
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Após problemas com insônia, sempre cogitamos as mais diversas causas, como estresse pela rotina, ansiedade ou preocupação com trabalho, estudos e família. No entanto, muitas vezes, deixamos de pensar no um dos principais elementos responsáveis por afetar o corpo humano: a alimentação. Dados levantados pela American Heart Association mostram que determinados alimentos podem impactar o sono e, como em um ciclo, a consequência é consumir ainda mais.

Como e quais alimentos impactam o sono

De acordo com um estudo divulgado pelo The American Journal of Clinical Nutrition, mulheres na pós-menopausa, que seguiam uma dieta rica em alimentos com alto índice glicêmico, estavam mais propensas a desenvolver insônia. Isso ocorre porque esses alimentos (como bolos, pães, pizza e macarrão) são absorvidos mais rapidamente pelo organismo. Por isso, elevam os níveis de açúcar no sangue e de insulina.

Já alimentos de baixo índice glicêmico (como frutas, verduras, vegetais e feijão) possuem um processo de digestão maior e não apresentam tanto impacto nos níveis de açúcar no sangue. Assim, essas refeições aumentam a glicose – conhecida como fonte de energia – no sangue de maneira lenta. Diferente dos alimentos com maior índice glicêmico, que geram picos de glicose e causam dificuldade para dormir.

Além dos carboidratos, pesquisas mostram que a ingestão do próprio açúcar causa alterações nos níveis de serotonina , hormônio responsável por regular o sono. O problema, no entanto, se torna ainda maior quando a relação entre a alimentação e o sono entra em um círculo vicioso.

Uma pesquisa publicada no Journal of Human Nutrition and Dietetics mostrou que dormir cerca de cinco horas por noite pode levar à uma alimentação baseada em macronutrientes, dentre os quais estão os carboidratos, responsáveis pelo aumento do índice glicêmico.

Dieta mediterrânea: sono, alimentação e saúde cardiovascular

Em 2022, a American Heart Association incluiu a duração do sono na lista Life’s Essential 8, que determina os elementos necessários para a saúde cardiovascular. Em entrevista à CNN, a professora assistente de epidemiologia da Escola de Saúde Pública Mailman, Nour Makarem afirmou que estudos apontam que uma “dieta pobre” está constantemente relacionada à falta de sono e a doenças cardíacas.

“Tanto uma dieta pobre, quanto a falta de exercícios são um importante fator de risco para doenças cardíacas. Então o sono está relacionado a muitos fatores de risco de doenças cardiovasculares, incluindo até mesmo fatores de risco psicológicos”, explica Makarem.

O cenário parece assustador. No entanto, a solução também está na alimentação! Uma pesquisa publicada pelo Nutrition Journal classificou a dieta mediterrânea como um modelo de alimentação saudável. Essa dieta é composta por vegetais, frutas , gorduras e, até mesmo, alimentos de origem animal.

Para a nutricionista do Espaço Einstein de Reabilitação e Esporte, do Hospital Israelita Albert Einstein, Gabriela Mieko, a alimentação no estilo mediterrâneo está a um passo de se tornar a queridinha dos brasileiros! “A dieta mediterrânea não difere muito do que preconiza o Guia Alimentar Para a População Brasileira, que acabou de completar dez anos e preza por uma alimentação à base de alimentos in natura e minimamente processados”, afirmou ao portal Acorda Cidade.

*Texto sob orientação de Helena Gomes

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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