Os melhores vilões de jogos de todos os tempos
Tecmundo
Todos sabemos que os grandes heróis precisam ter grandes vilões para combater, e felizmente o que não falta nos videogames são exemplos de ameaças memoráveis! Desde as primeiras gerações de consoles, com os seus títulos extremamente viciantes e desafiadores, até os modernos blockbusters mais focados na narrativa, os nossos inimigos podem até ter mudado bastante ao longo do tempo, mas uma coisa seguiu intocada: o quão marcantes foram os nossos encontros!
Pensando nisso, nessa lista nós quebramos a cuca para selecionar 10 grandes exemplos de vilões que todo mundo conhece ou, ao menos, deveria conhecer. Vale notar que esse ranking não está em qualquer tipo de ordem de qualidade ou mérito, e que os principais critérios para entrar aqui foram fama, qualidade dos jogos, design e, principalmente, o seu impacto cultural. Dito isso, vamos ao nosso top 10 de vilões mais marcantes dos jogos!
Sephiroth (Final Fantasy VII)
É até difícil escolher apenas um vilão da franquia Final Fantasy para entrar aqui na lista, mas até mesmo para dar espaço para vários personagens e séries distintas, vamos tentar botar apenas um representante por franquia (perdão, Kefka, não desconte a sua raiva na nossa redação!).
Quem viveu plenamente os videogames nos anos 1990 deve lembrar bem que Sephiroth foi mais do que um vilão, mas também um marco cultural por protagonizar o que talvez seja o maior e mais conhecido spoiler da nossa mídia, com a morte de Aerith. Isso por si só já é legal e bastaria para credenciá-lo, mas vamos combinar que o brilhante design de Tetsuya Nomura também teve um grande papel nisso, sem falar na sua icônica música tema One Winged Angel, cortesia do mestre Nobuo Uematsu. O Polygon produziu uma ótima entrevista com o mestre e sua música, como você pode conferir acima.
Vaas Montenegro (Far Cry 3)
Por mais que a série Far Cry tenha passado por um profundo desgaste nos últimos anos, e hoje seja uma franquia mais na linha do "ame ou odeie", em 2012 vivíamos tempos mais simples e, quando Far Cry 3 chegou às lojas, a maioria da crítica e público apreciou a forma como essa aventura dava saltos significativos de qualidade em relação aos seus predecessores.
Na verdade, Far Cry 3 achou uma fórmula tão eficiente que acabou sendo indiretamente culpada pelo desgaste subsequente. E não falamos apenas da estrutura do mundo aberto exaustivamente copiado, mas sim da narrativa que permitiu ao absurdamente carismático vilão Vaas roubar todos os holofotes. Sua atuação, falas e ameaças eram tão bons que a série acabou indo parar em uma cilada: todo vilão seguinte, em alguma medida, se via obrigado a emular e tentar ser tão bom quanto o Vaas, e ainda assim a Ubisoft seguiu tentando fazer exatamente isso. Quem diria, parece mesmo que a definição de insanidade é fazer a mesma coisa várias e várias vezes e esperar que algo mude...
Dr. Eggman / Robotnik (Sonic the Hedgehog)
Agora já podemos entrar no rol de vilões que não aparecem em apenas um jogo e seus derivados, mas sim na totalidade da franquia, o que certamente os ajuda muito a ganhar força no imaginário popular. Além de ter um nome muito legal, o Dr. Eggman (o eterno Robotnik) está presente desde o primeiro jogo do Sonic no Mega Drive até o mais recente Sonic Frontiers!
Tradicionalmente, ele costuma aparecer sempre no final das fases pilotando uma de suas diferentes invenções. E talvez seja justamente aí que reside o segredo do seu sucesso: você nunca sabe exatamente como ele vai aparecer, e cada batalha exige diferentes movimentos e memorização de padrões para avançar, como Sonic Mania habilmente nos relembrou (confira no detonado completo acima). E para melhorar o que já era bom, também ajuda que o vilão tenha sido maravilhosamente transportado aos cinemas recentemente com a bela atuação de Jim Carrey nos dois filmes do Sonic!
Bowser (Super Mario Bros.)
Sem querer necessariamente reviver a clássica Guerra dos Consoles entre Nintendo e SEGA, mas se o arqui-inimigo do Sonic apareceu na nossa lista, naturalmente que o principal inimigo do Mario também teria que estar por aqui. Até porque o Rei dos Koopas está há ainda mais tempo em atividade, oferecendo desafios ao encanador bigodudo em cada um dos castelos de Super Mario Bros. lá de 1985!
Desde então, Bowser apareceu das mais diversas formas, e até mesmo construiu uma família para atormentar o Reino do Cogumelo! Além dos sete Koopalings de Super Mario Bros. 3, ele também cuida do Bowser Jr. (Super Mario Sunshine), o que adiciona uma tragicômica camada de humanidade e bondade para o vilão. Peculiarmente, em breve ele seguirá os passo do Robotnik e tentará a sorte em um longa metragem, também interpretado por um comediante talentoso e carismático. Estamos na torcida para o Bowser do Jack Black ser incrível!
GLaDOS (Portal)
Ela não tem muitos jogos, ela não tem empatia, mas... ela tem o povo! A nossa inteligência artificial psicopata favorita é tão incrível que consegue aquecer os nossos corações até mesmo quando está na forma física de uma humilde batatinha...
A brilhante performance de Ellen McLain é certamente um dos fatores principais para explicar o sucesso da personagem, já que ela conseguiu pegar o maravilhoso texto e torná-lo ainda melhor acertando o tom exato do sarcasmo, esperteza e vilania na voz GLaDOS. Agora com licença porque nós precisamos parar um pouquinho para ouvir Still Alive e Want you Gone!
Andrew Ryan (Bioshock)
Nós não queremos estragar uma das reviravoltas mais legais dos videogames para quem por ventura ainda não tenha jogado Bioshock, então você poderia por favor ir jogar logo?
Dr. Wily (Mega Man)
O que há com esses doutores dos videogames que aparecem em uma franquia inteira sempre trazendo novas máquinas para nos exterminar?! Além de ter esse traço em comum com o Robotnik, o icônico Wily da franquia Mega Man, não satisfeito em nos encarar no desafio final, também costuma ser responsável por criar, manipular, sequestrar ou manipular os oito chefes robôs que encaramos ao longo de toda a jornada.
O mais legal aqui é saber que essa fórmula segue firme e forte, virtualmente intocada desde o primeiro capítulo da série, lançado lá em 1987 para o Nintendinho. Na época, eram apenas seis mestres robôs, diferente dos oito que se padronizaram já na sequência. Só que desde o primeiro jogo, e até hoje, temos a clássica animação final do Wily implorando por misericórdia, sem falar nos marcantes efeitos sonoros do seu sempre presente disco voador. Um verdadeiro clássico!
Equipe Rocket (Pokémon)
Mais ou menos como aconteceu com o Vaas lá em Far Cry 3, às vezes você encontra um vilão ou formato tão bom que não tem alternativa senão seguir entregando para os fãs algo muito parecido nos jogos seguintes. Assim, desde que a Equipe Rocket e os seus capangas foram escolhidos como principais antagonistas ao longo de Pokémon Red e Blue, a franquia seguiu replicando a ideia de encararmos times organizados pelos mais diversos motivos. Ainda assim, nenhuma delas conseguiu se firmar tanto no inconsciente coletivo quanto os Rocket, um sucesso catapultado pela febre Pokémon e o anime original!