Qual é o remédio que gerou vício na esposa de Paulinho Vilhena? Droga ganhou uso recreativo
Contigo!
Maria Luiza Silveira, a esposa do ator Paulinho Vilhena, contou ao podcast Shoes Off que desenvolveu uma dependência química em um remédio muito comum para uso psiquiátrico: o Venvanse. "Eu falava com orgulho: 'Gente, é a melhor coisa do mundo'. Nossa, eu amava. É viciante por um motivo, se fosse ruim, ninguém viciava. É bom, só que como tudo, tem um preço. E o preço do Venvanse é muito alto", comentou ela.
O fármaco é geralmente recomendado por médicos para o tratamento de transtornos alimentares e o TDAH, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. Vendido apenas com prescrição médica, ele é feito à base de dimesilato de lisdexanfetamina, o derivado mais moderno da anfetamina. Ao ser tomado, ele promete regular o apetite e elevar a concentração nos portadores de TDAH. Ou seja, se for usado com recomendação clínica, o medicamento prevê melhorias nas vida dos pacientes. Mas esse não era o caso de Maria Luiza.
Como vem impresso na tarja preta do Venvanse, "o remédio pode causar dependência física ou psíquica”. Mas muitos jovens estão ignorando o aviso para usá-lo de forma recreativa e perigosa. Famoso em baladas e casas noturnas, o medicamento vem sendo misturado em bebidas alcoólicas para inibir a sensação de cansaço e para aumentar a experiência sensorial.
Ou seja, além de bloquear os efeitos desagradáveis da bebida, o fármaco vem sendo usado para aumentar a euforia. Essa combinação é extremamente perigosa, pois faz a pessoa perder a noção de que já chegou no seu limite, o que aumenta a possibilidade de passar mal ou até mesmo ter efeitos ainda piores como o coma alcoólico. Como se todos os fatores acima já não fossem sinais alarmantes de perigo, a mistura do Venvanse com a bebida ainda aumenta o risco da dependência.
Ao usar de forma contraindicada, o remédio pode desregular as funções do organismo - como alterações renais, metabólicas, cardiovasculares, no apetite e no sono - e gerar alteração de humor no usuário. Por isso que, mesmo usado com prescrição, o paciente precisa ser monitorado pelo psiquiatra.
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