Estudo revela associação entre ronco e AVC; entenda
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Um estudo recente publicado no revelou que o ronco está ligado ao aumento do risco de acidente vascular cerebral (AVC). Ao longo de uma década de acompanhamento, os pesquisadores constataram que todos os 19.623 participantes que desenvolveram AVC sofriam com o ronco.
Essa pesquisa traz à tona a importância de não ignorar os sinais do ronco, muitas vezes considerado algo banal. O coordenador do departamento de Medicina do Sono da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial ressalta a gravidade dessa condição.
Segundo o especialista, o ronco é associado à apneia obstrutiva do sono, que provoca paradas respiratórias durante o sono e, consequentemente, redução da oxigenação no corpo. Esse fator pode levar ao desenvolvimento da aterosclerose, ou seja, o entupimento das artérias, o que aumenta o risco de AVC.
Além disso, Ordones alerta para outras doenças relacionadas à apneia, como pressão alta, arritmia cardíaca, dificuldade no controle do diabetes e até mesmo o aumento do risco de mortalidade.
No entanto, prevenir essas complicações pode ser mais simples do que parece. Manter um peso saudável, evitar o consumo de álcool, não fumar e praticar atividade física regularmente são algumas das recomendações para diminuir o risco de AVC. Essas medidas melhoram a capacidade cardiorrespiratória, reduzem a pressão sanguínea e contribuem para a prevenção de doenças cardiovasculares.
Para aqueles que enfrentam o ronco persistente, é essencial buscar a avaliação de um especialista, que irá analisar as vias aéreas superiores e realizar os exames necessários para identificar possíveis problemas e oferecer o tratamento adequado.