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Estudo revela epidemia de obesidade com 1 bilhão de pessoas afetadas
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Estudo revela epidemia de obesidade com 1 bilhão de pessoas afetadas

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01/03/2024 20h54
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Um novo estudo publicado pela revista científica The Lancet mostrou que mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com obesidade. Segundo os dados de 2022, esse número inclui cerca de 880 milhões de adultos e 159 milhões de crianças.

A pesquisa revelou que as taxas mais altas de obesidade foram registradas em Tonga e na Samoa Americana para mulheres, e na Samoa Americana e Nauru para homens, com aproximadamente 70 a 80% dos adultos sofrendo com essa condição.

A equipe internacional de cientistas enfatizou a necessidade urgente de grandes mudanças na forma como a obesidade é combatida. A obesidade está associada a várias doenças graves, como cardíacas, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer.

O pesquisador sênior Majid Ezzati, professor do Imperial College London, explicou que em muitas das nações insulares, o problema está na disponibilidade de alimentos saudáveis em comparação com os não saudáveis. Ele destacou que em alguns casos, houve campanhas de marketing agressivas promovendo alimentos não saudáveis, enquanto alimentos mais saudáveis podem ser mais caros e difíceis de encontrar.

O estudo revelou que a taxa de obesidade quadruplicou em crianças e adolescentes desde 1990, enquanto nos adultos, essa taxa mais do que duplicou nas mulheres e quase triplicou nos homens. Ao mesmo tempo, a proporção de adultos classificados como com baixo peso diminuiu 50%. Os pesquisadores ressaltaram que o baixo peso ainda é um problema, especialmente entre as comunidades mais pobres.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, ressaltou a importância de prevenir a obesidade desde a infância até a idade adulta, por meio de dieta, atividade física e cuidados adequados. Ele ressaltou a importância da cooperação do setor privado, que deve ser responsável pelos impactos que seus produtos causam na saúde.

O estudo também alertou para os riscos de agravamento da desnutrição causada pela obesidade e pelo baixo peso, devido a questões como mudanças climáticas, pandemia de covid-19 e conflitos, como a guerra na Ucrânia. Esses problemas podem levar ao aumento da pobreza e do custo de alimentos nutritivos, resultando em alimentação insuficiente em alguns países e na mudança para alimentos menos saudáveis em ouA pesquisa foi realizada por uma rede de mais de 1.500 pesquisadores em colaboração com a OMS, e analisou medidas de altura e peso de cerca de 220 milhões de pessoas com cinco anos ou mais, utilizando o índice de massa corporal (IMC) como medida. Embora reconheçam que o IMC não é uma medida perfeita da gordura corporal, os cientistas argumentam que ela é amplamente utilizada e possibilita uma análise global.

Outro estudo também revelou que, mantendo as tendências atuais, o Brasil se tornará a sétima economia do mundo com maiores gastos relacionados à obesidade até 2060. O percentual de pessoas obesas ou com sobrepeso no país deverá chegar a 88,1%, resultando em um impacto econômico de US$ 218,2 bilhões (cerca de R$ 1,3 trilhão). Esses custos incluem despesas médicas diretas e indiretas, como viagens para cuidados de saúde, além de perdas econômicas relacionadas a mortes prematuras, dias de trabalho perdidos e queda de produtividade devido a problemas de saúde causados pelo excesso de peso.

 

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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