A imperatriz Teresa Cristina realmente gostava de arqueologia, como mostrou a novela?
Aventuras Na História
A imperatriz Teresa Cristina foi uma das personalidades mais importantes da história da monarquia brasileira. Aos 21 anos de idade, casou-se com D. Pedro II, imperador do Brasil. Com sua simplicidade e simpatia, não tardaria muito até que ela recebesse o título de "Mãe dos Brasileiros".
Durante muito tempo, a historiografia focou na vida e nos feitos de seu marido, de modo que pouco se sabia sobre a filha de Francisco I, das Duas Sicílias e de Maria Isabel de Bourbon.
Agora, brasileiros ficaram encantados com sua história no início desta semana com a estreia a nova novela da Globo 'Nos Tempos do Imperador'. Muitos passaram a se perguntar o que era fato e o que era ficção na produção.
Como a obra trata sobre a história do reinado de D. Pedro II, temos, por consequência, a apresentação de algumas informações também sobre Teresa Cristina.
Logo no primeiro capítulo da produção, é mostrado a imperatriz e o imperador num cenário impressionante, marcado por belas paisagens. Em seguida, a imperatriz se impressiona com pontas de flechas que compreenderiam a pré-história do Brasil.
Em seguida, a personagem diz: 'Cada achado guarda um detalhe que conta a sua história. Conhecendo a história desses achados, podemos conhecer toda a história de uma civilização'.
Assim, muitos se questionaram se a mulher do imperador realmente teria esse interesse em arqueologia. Vale destacar que a cena é fictícia, contudo, Teresa realmente era instigada por registros históricos.
A imperatriz e a arqueologia
Quando Teresa Cristina veio para o Brasil para se casar com D. Pedro II, ela trouxe consigo algumas peças arqueológicas oriundas das famosas cidades de Herculano e Pompeia, atingidas pela erupção do vulcão Vesúvio.
Enquanto vivia em nosso país, ela chegou a patrocinar escavações nos sítios arqueológicos localizados ao redor de Roma, sendo que parte dos artefatos encontrados foram levados ao Rio de Janeiro.
Além disso, a monarca trocou, por correspondência, artigos indígenas brasileiros por antiguidades do Real Museu Bourbônico com seu irmão Fernando II.
As peças, produzidas entre os séculos VII a.C e III d.C., englobavam parte de um acervo que leva o nome da imperatriz, o qual ficava guardado no Museu Nacional até o incêndio ocorrido em 2018.
Foi neste mesmo prédio, o Palácio São Cristóvão, que Teresa Cristina morou durante os 46 anos que passou vivendo no Brasil. Os muros e bancos da construção foram adornados com mosaicos feitos de pedaços de cerâmica, porcelana, entre outros materiais, a pedido de Teresa Cristina, que também amava a arte.
Artistas como Pedro Américo, Victor Meirelles e Rodolfo Bernardelli tiveram a oportunidade de estudar novas técnicas graças à própria imperatriz, que os enviou à Itália para aprimorá-las.
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