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Biden fala sobre usar força militar para ajudar mulheres afegãs: "Não é racional"
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Biden fala sobre usar força militar para ajudar mulheres afegãs: "Não é racional"

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Aventuras Na História
19/08/2021 18h33
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Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos, deu sua primeira entrevista abordando a tomada do governo afegão pelo Talibã nesta quinta-feira, 19. O veículo com o qual o político falou foi a ABC News. 

Um dos tópicos da conversa foi a aparente alteração para uma postura mais moderada que teria sido adotada pelo Talibã recentemente. Em relação a isso, o democrata afirmou acreditar que o grupo não havia mudado de fato. 

“Acho que eles estão passando por uma espécie de crise existencial, em que eles estão refletindo se querem ser reconhecidos pela comunidade internacional como um governo legítimo. Eu não acho que eles queiram”, disse, conforme repercutido pela CNN. 

Biden também expressou concordar com a ideia de que o grupo fundamentalista se importava mais com suas próprias crenças do que com obter esse reconhecimento. 

“Mas eles também se preocupam se têm comida para comer, se têm uma renda que possa gerar algum dinheiro e administrar uma economia. Eles se preocupam se podem ou não manter unida a sociedade com a qual eles de fato dizem se preocupar muito. Não estou contando com nada disso”, continuou o líder. 

Ainda de acordo com o que foi repercutido pela CNN, o presidente norte-americano também dividiu sua opinião a respeito da questão da possível restrição aos direitos das mulheres que poderia vir como resultado de um governo com uma interpretação radical do Alcorão. 

"A ideia de que somos capazes de lidar com os direitos das mulheres em todo o mundo pela força militar não é racional. Não é racional. Quer dizer, há muitos lugares onde as mulheres estão sendo subjugadas. A maneira de lidar com isso não é com uma invasão militar. A maneira de lidar com isso é colocando a questão econômica, pressão diplomática e nacional e internacional para que mudem seu comportamento”, argumentou Biden.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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