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Bolsonaro comenta alta nas cestas básicas: 'Estamos vivendo as consequências do fique em casa'
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Bolsonaro comenta alta nas cestas básicas: 'Estamos vivendo as consequências do fique em casa'

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Aventuras Na História
24/08/2021 20h00
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Em julho deste ano, o preço de uma cesta básica para quatro pessoas em São Paulo chegou aos R$ 1.064,79, aproximando-se bastante do salário mínimo, que é de R$ 1.100. Diante do custo, um internauta comentou em uma publicação de Jair Bolsonaro a fim de cobrar um posicionamento do presidente, que respondeu ao questionamento.

"Bom dia presidente! Dá um jeito de baixar o preço da cesta básica porque tá ficando difícil", escreveu o homem em uma publicação do chefe do Executivo no Facebook. Em resposta, Bolsonaro pontuou: “Reconheço a alta, contudo estamos vivendo as consequências do "FIQUE EM CASA QUE A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS".

Acontece que essa não é a primeira vez que o presidente culpa as medidas de restrição contra o Coronavírus pelas altas dos preços no país. Em julho, por exemplo, Bolsonaro afirmou que os governadores eram os culpados pelo aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, taxa imposta sobre o valor dos combustíveis.

Na ocasião, o presidente ainda afirmou que os governadores eram responsáveis pelo impacto da pandemia na economia, sempre fazendo referência, segundo o UOL, às medidas de restrição — cujo objetivo é frear o número de casos em todo o país.

A alta na cesta básica

O aumento no preço da cesta básica paulistana foi verificado por um levantamento mensal realizado pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas do Procon-SP, junto do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

Tal pesquisa verificou a aproximação entre o valor da cesta básica e o salário mínimo no estado, sendo que a diferença de apenas R$ 35,21 entre os dois custos é a menor desde dezembro de 2020 — quando a quantia chegou aos R$ 37,11, de acordo com o UOL.

Ainda mais, o levantamento revelou que houve um aumento nos preços de cestas básicas em 15 das 17 capitais analisadas pela pesquisa entre julho e junho. Nesse sentido, as maiores altas ocorreram em Fortaleza (3,92%), Campo Grande (3,89%), Aracaju (3,71%), Belo Horizonte (3,29%) e Salvador (3,27%).

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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