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Estudo investiga alemão capaz de mudar deliberadamente o tamanho de suas pupilas
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Estudo investiga alemão capaz de mudar deliberadamente o tamanho de suas pupilas

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Aventuras Na História
01/09/2021 16h56
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As pupilas mudam de tamanho a partir de dois minúsculos músculos que estão nos opostos dos olhos, que são capazes de ampliá-las ou dilatá-las a depender da iluminação de um ambiente. Em lugares escuros, elas são automaticamente ampliadas para conseguirem captar o máximo de luz possível, processo invertido quando a luz é abundante.

Existem outras situações que podem alterar o tamanho das pupilas, como excitação, e há relatos de pessoas que podem alterar o tamanho de suas pupilas por meio de métodos indiretos. Pensar no sol, por exemplo, já possibilitou que indivíduos contraíssem suas pupilas, e quando o pensamento ia para um quarto escuro, elas seriam aumentadas.

No entanto, pesquisadores pensavam que era impossível mudar o tamanho das pupilas sem a intervenção de tais métodos, apenas sob o próprio comando. Essa percepção foi colocada em xeque com a publicação de um estudo de caso no último dia 12 no periódico International Journal of Psychophysiology.

Christoph Strauch, professor assistente do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Utrecht, na Holanda, relatou na pesquisa os exames realizados em um de seus estudantes, nomeado com suas iniciais “DW”, que mostrou-se capaz de encolher e aumentar suas pupilas a partir da própria vontade.

O aluno explicou ao professor: "Eu mostrei a um amigo que posso 'tremer' com meus globos oculares e ele percebeu que minhas pupilas ficaram pequenas". Ele destacou o processo: "Contrair a pupila é como agarrar, tensionar algo; torná-la maior parece liberar totalmente, relaxar o olho".

Segundo DW, como relatado na pesquisa, ele não precisa pensar um ambiente claro ou escuro para alterar o tamanho da pupila; é necessário apenas se concentrar no próprio olho, método que foi praticado por ele ao longo dos anos. No começo, ele relata que conseguia mudar o tamanho ao focar em objetos pela frente ou atrás.

Os estudiosos realizaram uma série de testes para verificar se o estudante não estava realmente usando de recursos mentais indiretos para alterar o tamanho da pupila. Por exemplo, eles mediram as propriedades elétricas da pele ao aplicar voltagem que poderia despertá-lo caso ele estivesse tendo algum esforço mental para criar imagens, o que não aconteceu.

Como ressaltaram os pesquisadores no artigo, o resultado "é surpreendente, pois se pensava ser impossível". O jovem foi capaz de dilatar sua pupila em até 2,4 milímetros de diâmetro e diminuí-las em até 0,88 mm de diâmetro, de acordo com informações do portal LiveScience. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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