Fóssil de dinossauro de 180 milhões de anos é encontrado na China
Aventuras Na História
Na última segunda-feira, 7, o jornal Daily Mail deu a notícia de uma surpreendente descoberta na China. Na ocasião, pesquisadores encontraram um esqueleto de dinossauro basicamente completo, durante uma escavação. As informações também foram repercutidas pelo Metro, Global Times e Times Now.
De acordo com os especialistas envolvidos na pesquisa, o esqueleto é gigante e mede cerca de oito metros de comprimento.
O fóssil datado de 180 milhões de anos atrás, do Período Jurássico, é provavelmente um Lufengosaurus, um grande dinossauro herbívoro.
Sabe-se que agora, as equipes planejam realizar uma escavação de emergência para resgatar o fóssil, já que de acordo com a reportagem, o local em questão corre risco de erosão no solo.
A descoberta, que aconteceu em Lufeng, foi considerada um marco e intitulada como um “tesouro nacional” pelas autoridades chinesas.
Isso acontece não somente por sua raridade, mas, também pelo achado de traços minerais do gigante animal, que os especialistas acreditam que estava presente no sangue do dinossauro.
Esse aspecto chama atenção de pesquisadores de todo o mundo, contudo, não é a primeira vez que descobertas relacionadas a esse tipo de evidência acontecem na Ásia.
Descoberta inovadora
No ano de 2017, especialistas em Taiwan encontraram proteínas antigas que datam de 195 milhões de anos, dentro de um osso de dinossauro. As informações foram divulgadas pela BBC na época.
Na ocasião, o grupo de especialistas usou uma técnica inovadora para identificar proteínas em fósseis, sabe-se que esse tipo de identificação já havia sido feita anteriormente.
Porém, a técnica era realizada através da dissolução dos ossos do dinossauro. Dessa vez, os especialistas encontraram uma maneira de prosseguir com as pesquisas sem danificarem o fóssil.
O método realizado a partir de exames nos vasos sanguíneos de um Lufengosaurus de 195 milhões de anos — que também havia sido encontrado na China — ajudou a fornecer novas informações sobre a biologia dos dinossauros.
Ou seja, a técnica permitiu que os cientistas identifiquem assinaturas químicas presentes em uma amostra a fim de identificarem proteínas e outros restos orgânicos, sem destruir o fóssil e nem contaminá-lo.
Através de uma espectroscopia infravermelha, os pesquisadores encontraram fragmentos de colágeno e proteínas preservados dentro das paredes dos vasos sanguíneos do dinossauro.
De acordo com um dos pesquisadores envolvido no estudo, Stephen Brusatte, a descoberta de tal método sem destruição do esqueleto “abre caminhos inteiramente novos para estudar os dinossauros”.
“Você realmente pode preservar proteínas microscópicas moles dentro dos ossos de dinossauros por dezenas ou centenas de milhões de anos", finalizou.
Confira a pesquisa completa da Nature Communications aqui.
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