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Inglesa que estava no Afeganistão relata experiência: 'Foi horrível ver tanta gente sem ter para onde ir'
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Inglesa que estava no Afeganistão relata experiência: 'Foi horrível ver tanta gente sem ter para onde ir'

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Aventuras Na História
23/08/2021 15h02
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O Fantástico de ontem, 22, compartilhou relatos de pessoas que conseguiram fugir de Cabul, no Afeganistão, em situações difíceis após a tomada de poder do Talibã no país após 20 anos. A crise gerada pelo grupo extremista está gerando um crescente êxodo.

Segundo as informações do G1, Kitty Chevalier foi uma das pessoas que pôde deixar o Afeganistão em um dos aviões cheios que saiu da capital nos últimos dias. Ela é uma jovem inglesa que estava trabalhando em uma ONG no país.

"As estradas estavam muito, muito cheias e eu achei que ia perder o voo. Era muita gente que, mesmo que tivesse documentação apropriada, não ia ter como embarcar. Foi horrível ver tanta gente sem ter para onde ir", contou Chevalier.

Outra história foi a do jornalista afegão Ramin Rahman. Ele relatou a experiência de estar no aeroporto em que os aviões estavam decolando ao lado de multidões de pessoas, que tentavam embarcar a qualquer custo ou, ao menos, passar seus filhos para os soldados. 

"Os aviões americanos começaram a aterrissar e soldados saíram dos carros guiando um grupo para base militar dos Estados Unidos no aeroporto. Muita gente correu atrás deles, eu inclusive. Foi horrível porque crianças caíram, se machucaram, mulheres também caíram. E eu, finalmente, cheguei ao avião, que estava muito lotado", disse o jornalista.

Já a empresária afegã Hasina Syed viveu uma situação diferente; devido aos contatos e ao dinheiro, ela pôde chegar a uma base britânica e entrar no aeroporto em um carro militar blindado. 

"Eu estava de carro com meu motorista quando tocou o telefone: 'Hasina, corre porque o Talibã chegou a Cabul'. Eu fiquei apavorada. Vi que todo mundo estava abandonando seus carros e correndo sem saber para onde ir. De uma hora pra outra, ficou tudo engarrafado", afirmou. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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