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Ministério da Saúde anuncia 3ª da vacina para grupos selecionados
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Ministério da Saúde anuncia 3ª da vacina para grupos selecionados

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Aventuras Na História
25/08/2021 16h52
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O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a aplicação da 3ª dose da vacina contra Covid-19 em idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos – pessoas que têm o sistema imunológico comprometido – a partir do dia 15 de setembro, segundo o jornal O Estado de São Paulo.

A medida, divulgada nesta quarta-feira, 25, tem sido defendida por especialista como uma injeção de reforço com o aumento de infecções entre s vacinados com as duas doses e com a as evidências científicas de que a proteção por meio dos imunizantes diminui ao longo do tempo. Alguns países já adotaram a 3ª dose, como Israel, Chile e Estados Unidos.

A decisão aconteceu na reuniao do Ministério na noite de terça-feira, 24.  Além disso, a partir de 15 de setembro, a aplicação da segunda dose dos imunizantes da Pfizer e Astrazeneca serão antecipadas das atuais 12 semanas para oito semanas.

De acordo com o ministro, a pasta finalizará a distribuição de imunizantes para a aplicação da primeira dose em toda a população brasileira com mais de 18 anos no dia 10 de setembro, o que permitirá a antecipação e reforço da vacinação. A 3ª dose será para os imunossuprimidos que tomaram a segunda dose há pelo menos 28 dias e para idosos que tomaram há pelo menos seis meses.

Ainda é aguardada a conclusão de um estudo para decidir como será a aplicação da terceira dose em profissionais de saúde e pessoas com menos de 70 anos. Além disso, também será estudada a possibilidade de imunização cruzada entre as vacinas da Astrazeneca e Pfizer, mas isso será feito somente em caso de necessidade.

O secretário-executivo da Pasta, Rodrigo Cruz, relatou que há doses suficientes para imunizar todos os idosos e profissionais de saúde com a 3ª dose até o fim do ano, população que soma 12 milhões de pessoas, em entrevista ao Broadcast Político do Estadão.

Segundo Cruz, toda a população brasileira poderá ser revacinada em 2022, caso os estudos concluam que isso é necessário.

Até o final do ano, o Brasil receberá 600 milhões de doses, que poderão, inclusive, ser mantidas congeladas para uso eventual em uma campanha de reforço. Além disso, há 180 milhões de doses da Astrazeneca, de produção brasileira, já contratadas para 2022, o que seria suficiente para uma dose de reforço em toda a população vacinável no próximo ano.

“A mensagem que a gente passa para a população é de tranquilidade, de que não vai faltar orçamento, quer seja por uma antecipação de aquisição, quer seja para o orçamento de 2022. Mas não faltará imunizantes para que a gente consiga imunizar a população brasileira de acordo com o que está cientificamente determinado”, afirmou ao Broadcast Político.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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