Justiça determina reintegração de desclassificados no 'Enem dos concursos'
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O Ministério da Gestão divulgou um novo cronograma do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), após decisão da Justiça Federal em relação aos critérios de desclassificação dos participantes. O Ministério havia anunciado originalmente a eliminação dos candidatos que não preencheram corretamente os campos de identificação na prova, o que gerou polêmica e denúncias por parte dos concorrentes. A Procuradoria-Geral do Tocantins entrou com uma ação civil pública exigindo a reintegração desses candidatos, o que resultou no deferimento da tutela de urgência pelo juiz Adelmar Aires Pimenta da Silva.
O Concurso Público Nacional Unificado foi apelidado de "Enem dos concursos" por concentrar em uma mesma prova diversas oportunidades de contratação para servidores públicos em diferentes órgãos federais. Com um número recorde de inscritos, alcançando 2,1 milhões de participantes, o CPNU ofertou mais de 6,6 mil vagas. As provas foram estruturadas de forma a ter diversas versões dos cadernos, evitando possíveis casos de cola entre os candidatos.
A controvérsia em torno dos critérios de desclassificação surgiu devido a divergências na interpretação das instruções da prova. Enquanto alguns candidatos alegaram ter seguido orientações dos fiscais de que não era necessário preencher todos os campos de identificação, outros entenderam que o preenchimento correto era fundamental. Após a confusão, a Justiça Federal determinou que a desclassificação deveria ocorrer somente para aqueles que não cumpriram ambos os requisitos indicados: número do gabarito e frase da capa.
Com a reintegração dos candidatos que haviam sido eliminados, o Ministério da Gestão se prepara para anunciar um novo edital com as vagas remanescentes do concurso. Essas oportunidades serão oferecidas aos concorrentes da lista de espera, garantindo assim que todas as vagas sejam preenchidas.
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