O enigma por trás do sepultamento de princesa Diana
Aventuras Na História
A princesa Diana faleceu há exatos 24 anos, em um acidente que marcou a história da monarquia britânica e entristeceu pessoas ao redor do mundo. Foi no dia 31 de agosto de 1997 que Diana Frances Spencer deu seu último suspiro.
Na época, o divórcio com Charles, o príncipe de Gales, já estava consolidado, mas fotógrafos continuavam perseguindo Lady Di, especialmente quando ela começou a se envolver com o empresário egípcio, Dodi Al-Fayed.
Os dois estavam de férias na França quando começaram a ser perseguidos por nove paparazzi durante a madrugada do dia 31. Em um Mercedes-Benz S 280, o motorista decidiu entrar no túnel abaixo da Praça de l'Alma em alta velocidade, em uma ação fatal.
Todos dentro do carro faleceram, incluindo Diana, Dodi, e o motorista Henri Paul. O último, como foi comprovado posteriormente, estava embriagado, e, combinado ao fato de que estava tentando escapar da perseguição dos fotógrafos, levou o automóvel a colidir com o pilar que sustentava o teto do túnel, perdendo o controle.
Embora a morte trágica da tão amada princesa do povo seja alvo de uma série de teorias conspiratórias, o fato é que, naquela noite, Diana nos deixou cedo. Depois, William, com 15, e Harry, com 12 anos, tiveram que vivenciar o enterro público da mãe, caminhando ao lado do caixão.
Em 2017, o príncipe Harry relembrou o evento em entrevista ao News Week: “Minha mãe tinha acabado de morrer, e eu tive de fazer uma longa caminhada atrás de seu caixão, cercado de centenas de pessoas me assistindo, enquanto mais outras milhões assistiam na televisão. Eu não acho que crianças deveriam ter de participar disso, sob nenhuma circunstância. Eu não acho que isso aconteceria hoje".
Como relatou o jornal Folha de S. Paulo na época do enterro, os restos mortais da princesa seriam enterrados na capela Spencer, um anexo da igreja da Virgem Maria, que fica perto da mansão Althorp, uma propriedade que pertence a família de Diana há mais de 500 anos em Northamptonshire, na Inglaterra.
Na época, o irmão de Lady Di, Charles Spencer, declarou que o corpo de Diana seria enterrado não na capela, mas sim em uma tumba na propriedade da família, que permitiria que seu túmulo fosse "mantido propriamente pela família e visitado em privacidade pelos filhos".
Em 2017, ele relatou ainda que acreditava ser o “lugar mais seguro” para o enterro. À BBC Radio 4, o irmão da princesa também contou que o local já sofreu quatro tentativas de arrombamento nos últimos anos, visto que o túmulo é a única área da propriedade que não é aberta ao público.
Hoje em dia
A Althorp House funciona como um museu e pode ser visitada entre os meses de julho e setembro, não abrindo portas para os turistas somente no dia que marca a morte de Diana, o 31 de agosto. O dinheiro arrecadado pela instituição é doado para o Fundo Memorial de Diana, Princesa de Gales.
Ainda que provavelmente seja o local mais requisitado, onde os visitantes mais desejam ir, o lago da propriedade, onde Diana foi sepultada depois da morte, não é aberto ao público, sendo a única área fechada.
Ela estaria em um “túmulo simples no centro de uma única ilha em um lago ornamental cercado por árvores, a maioria carvalhos”, segundo a Folha de S. Paulo.
Mas muitos questionam se a princesa, de fato, está enterrada na propriedade. Alguns sugerem que o corpo de Diana, na verdade, está na igreja de Great Brington, onde ela seria inicialmente enterrada, e o local de sepultamento divulgado foi diferente com o objetivo de dispersar a atenção do público, via UOL.
Ex-funcionários do local também apontaram à imprensa britânica que os restos mortais não estão mais no local e que o corpo de Lady Di pode ter sido cremado. Segundo eles, os cães da família Spencer estavam enterrados ali, não a Princesa do Povo. No entanto, a informação nunca foi confirmada por familiares.