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Bolsonaro anuncia auxílio mensal de R$ 400 para caminhoneiros
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Tecmundo
22/10/2021 16h35
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O presidente Jair Bolsonaro revelou na quinta-feira (21) a criação de um benefício para caminhoneiros autônomos, que deve começar a ser pago em dezembro. O auxílio mensal, cujo valor será de R$ 400, compensaria o aumento do diesel.

Com duração prevista de um ano, o “auxílio diesel” será pago até dezembro de 2022. Se confirmada, a medida terá valor e durabilidade semelhantes ao do Auxílio Brasil, também divulgado pelo presidente esta semana, como o programa que substituirá o Bolsa Família.

Em meio ao anúncio, Bolsonaro disse que o auxílio para caminhoneiros será distribuído para 750 mil trabalhadores. No entanto, de acordo com fontes do Estadão, o número de beneficiários terá como base o cadastro dos motoristas de caminhão autônomos na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), podendo chegar a 850 mil pessoas.

Caminhoneiros ameaçam paralisar o trabalho em novembro.Caminhoneiros ameaçam paralisar o trabalho em novembro.

A estimativa do governo é que a ajuda financeira custe cerca de R$ 4 bilhões aos cofres públicos, mas não há informações a respeito da fonte do dinheiro. A decisão sobre o valor do auxílio depende de negociações com o Congresso Nacional e da disponibilidade da quantia no orçamento.

Greve em novembro?

No último dia 16, entidades que representam os caminhoneiros anunciaram estado de greve, em protesto à alta dos preços dos combustíveis. Conforme os líderes do movimento, a ideia é paralisar o país a partir do dia 1º de novembro, se o governo não atender às reivindicações da categoria.

A adoção de uma nova política de preços para os combustíveis é uma das solicitações, juntamente com a aposentadoria especial e o cumprimento do frete mínimo. Porém, a disponibilização do benefício estaria sendo vista pelo governo como a melhor solução.

Em comunicado, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) criticou o auxílio anunciado por Bolsonaro. Segundo a entidade, o governo está tratando apenas o “efeito colateral” e não a causa do problema.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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