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'Dinheiro esquecido': saiba para onde foram os valores não resgatados
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'Dinheiro esquecido': saiba para onde foram os valores não resgatados

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Anamaria
21/10/2024 21h40
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©Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Na última quarta-feira, 16, foi o último dia para o saque do "dinheiro esquecido" nos bancos, acessando o site Valores a Receber. Estima-se que era cerca de R$ 8,5 bilhões disponíveis no Sistema de Valores a Receber (SVR), onde foi possível verificar se você possuia alguma quantia esquecida em bancos, consórcios ou instituições financeiras.

De acordo com o Banco Central, cerca de 42 milhões de pessoas físicas e mais de 3,6 milhões de pessoas jurídicas tinha valores a receber, com contas que estão desatualizadas desde setembro de 2019. Dentre os beneficiários, mais de 63% têm até R$ 10 a receber, enquanto 25,05% possuem entre R$ 10,01 e R$ 100.

Essa data foi estabelecida por uma lei aprovada pela Câmara dos Deputados em 12 de setembro, que visa compensar perdas fiscais decorrentes de isenções relacionadas à desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia.

Saiba mais sobre destino do
Saiba mais sobre destino do "dinheiro esquecido" - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

O que aconteceu com o dinheiro esquecido que não for sacado?

Se você não resgatou seu dinheiro até hoje, os recursos serão direcionados para a conta única do Tesouro Nacional, ou seja, irão para o governo federal. O Banco Central recolhe esse "dinheiro esquecido" através do SVR e, após dois prazos de contestação previstos pela lei, os valores não reclamados se tornam parte do Tesouro Nacional.

A economista Juliana Inhasz Kessler, professora de macroeconomia do Insper consultada pela BBC News Brasil, explica que esses recursos se tornam uma receita orçamentária primária, ajudando o governo a cumprir sua meta fiscal. Ela ressalta que esses valores entram nas contas públicas como uma arrecadação, auxiliando no equilíbrio das finanças. Ainda não se sabe como o Ministério da Fazenda pretende usar esse dinheiro.

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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