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Surto de meningite em Maceió é descartado, mas doença preocupa: veja o que é
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Surto de meningite em Maceió é descartado, mas doença preocupa: veja o que é

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Anamaria
09/10/2024 17h50
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A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió anunciou, nesta terça-feira (8), que não há surto de meningite no supermercado Mix Matheus, localizado no bairro Trapiche da Barra. Essa declaração se seguiu a duas mortes relacionadas à doença. Saiba o que é a meningite, os principais sintomas e como funciona a transmissão!

De acordo com Rosicleide Barbosa, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, rumores sobre um possível surto começaram a se espalhar nas redes sociais após as mortes de um funcionário, em 16 de setembro, e de um ex-funcionário, em 29 de setembro.

"Foi confirmado que não há surto. O que ocorreu foi a ampla circulação de informações falsas. De fato, tivemos dois óbitos: o primeiro foi de um funcionário da empresa, causado por meningite viral, e o segundo foi de um ex-funcionário, que estava desligado há dois meses, e foi em decorrência de meningite pneumocócica", explicou a coordenadora.

Em 2024, Maceió já registrou 30 casos confirmados de meningite, resultando em 11 mortes, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde.

O que é a meningite?

A meningite é uma inflamação das meninges, as membranas que protegem nosso cérebro e medula espinhal. Essa condição pode ser provocada por vírus, bactérias ou, em casos raros, por fungos. As infecções bacterianas costumam ser mais graves e podem apresentar sintomas iniciais como febre alta, dor de cabeça intensa e rigidez no pescoço.

É importante ressaltar que a meningite pode ser confundida com uma gripe, mas suas consequências podem ser muito sérias, chegando até a ser fatal. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece vacinas que protegem contra os principais tipos de meningite bacteriana, garantindo uma defesa fundamental para a saúde de toda a população.

Meningite preocupa, principalmente, quando afeta crianças e bebês
Meningite preocupa, principalmente, quando afeta crianças e bebês - Unsplash/Kelly Sikkema

 

Os sinais de meningite incluem não apenas os sintomas já mencionados, mas também sequelas que podem afetar a qualidade de vida, como surdez e dificuldades motoras. As crianças são o grupo mais vulnerável, e o acompanhamento médico após a doença é crucial.

Transmissão e cuidados

Para evitar a propagação da meningite, o cuidado deve começar em casa. Manter as mãos sempre limpas e evitar o contato com pessoas infectadas são atitudes essenciais. Por isso, ao tossir ou espirrar, cubra o rosto para proteger quem está ao seu redor.

A doença pode ser causada por diferentes agentes, com destaque para as meningites virais e bacterianas, que são as mais relevantes para a saúde pública. O Ministério da Saúde alerta que as meningites bacterianas são mais frequentes no outono e inverno, enquanto as virais costumam aparecer na primavera e verão.

A transmissão ocorre quando pequenas gotículas de saliva de uma pessoa infectada atingem as mucosas de outra, o que pode acontecer por meio de tosse, espirro ou secreções. É importante destacar que esse contato precisa ser direto e frequente.

Meningite é provocada por vírus, bactérias ou, em casos raros, por fungos
Meningite é provocada por vírus, bactérias ou, em casos raros, por fungos - Unsplash/CDC

Os sintomas de meningite bacteriana surgem rapidamente e incluem febre alta, dor de cabeça intensa, mal-estar e, em alguns casos, manchas vermelhas pelo corpo. Em bebês, a atenção deve ser redobrada: sinais como moleira tensa, choro agudo e rigidez corporal são indicadores de que a situação exige atenção médica imediata.

Felizmente, existem vacinas disponíveis no SUS que oferecem proteção contra a meningite. As vacinas meningocócica e pneumocócica, por exemplo, são fundamentais na prevenção.

Lembre-se: ao perceber qualquer sintoma suspeito, procure um profissional de saúde. O tratamento varia conforme a causa da infecção, e a meningite bacteriana requer atenção hospitalar imediata, enquanto a viral geralmente se resolve sozinha com o tempo. De qualquer forma, é crucial buscar ajuda médica ao surgirem os primeiros sintomas.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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