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5 curiosidades sobre 'A Última Ceia', famosa pintura de Leonardo da Vinci
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5 curiosidades sobre 'A Última Ceia', famosa pintura de Leonardo da Vinci

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Aventuras Na História
15/07/2023 20h00
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Ao longo da história da humanidade, diversos artistas passaram pelo mundo, contribuindo com a cultura pelas mais variadas formas possíveis, e transmitindo todo tipo de mensagem. Porém, em meio a tantos pintores e escultores de grande renome na História da Arte, poucos tiveram tanto destaque quanto o gênio italiano Leonardo da Vinci.

Um verdadeiro polímata — pessoa com conhecimento em diversas áreas — da Vinci foi cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. E ao longo de sua vida, algumas de suas contribuições à humanidade obtiveram tanto destaque que ele foi eternizado na história, como os quadros 'Mona Lisa' e 'A Última Ceia'.

Esta última mencionada, no caso, assim como a 'Mona Lisa', é uma das pinturas mais admiradas, estudadas e reproduzidas que o mundo já viu, retratando o que seria a última refeição de Jesus antes de sua traição e crucificação. Em seus impressionantes 4,60 metros de altura por 8,80 metros de largura, vê-se o exato momento em que Jesus alertaria aos apóstolos sobre a existência de um traidor entre eles, com as expressões de indignação e raiva de seus seguidores. 

Conhecendo um pouco mais sobre essa importante pintura de Leonardo da Vinci, confira a seguir 5 curiosidades sobre 'A Última Ceia':

'A Última Ceia' original, de Leonardo da Vinci
'A Última Ceia' original, de Leonardo da Vinci / Crédito: Foto por Svk572WIKI pelo Wikimedia Commons

1. Museu?

Muita gente já teve a oportunidade de apreciar a beleza da 'Última Ceia' de da Vinci pessoalmente, em museus pelo mundo. No entanto, a verdade é que o que muitas pessoas observaram eram somente réplicas, pois transportar a arte seria no mínimo complicado.

Isso porque, ao contrário do que muita gente imagina, 'A Última Ceia' não se trata de um quadro em tela, mas sim uma pintura em parede. Ou seja, a versão original segue, até hoje, no mesmo lugar em que foi pintada a princípio: uma parede do refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, localizado em Milão, na Itália.

Vale lembrar que, por mais que esse estilo de produção se assemelhe bastante a um afresco, a obra não se trata de tal. Enquanto afrescos são pintados em gesso ainda molhado, da Vinci pretendia alcançar um brilho que o método não possibilitava. Para isso, inventou sua própria técnica — de têmpera sobre pedra —, e finalmente concretizou sua pintura em parede.

Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão, na Itália
Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão, na Itália / Crédito: Foto por Marcin Białek pelo Wikimedia Commons

2. Outra pintura?

Embora hoje essa famosa obra de Leonardo da Vinci seja considerada uma de suas obras mais importantes, já sofreu muito com forças externas e o próprio tempo — afinal, não é qualquer arte que resiste a mais de 500 anos de exposição. Conforme recorda o site Mental Floss, sua tinta começou a descamar ainda no início do século XVI, e em 50 anos já estava praticamente arruinada.

Não bastasse isso, em 1652 uma porta foi adicionada à parede onde da Vinci depositou seu talento, de forma que parte do quadro na região central inferior foi perdida. E ainda, mais tarde, "um pintor bem-intencionado limpou-o com solventes cáusticos; as tropas de Napoleão usaram o salão como arsenal e estábulo", segundo o The Washington Post. Isso tudo sem mencionar os danos sofridos com bombardeios na Segunda Guerra Mundial.

3. Judas real?

Uma teoria que possivelmente não tem sequer como ser comprovada, mas que muita gente acredita desde sempre, é que Leonardo da Vinci teria escolhido pessoas reais para servir de inspiração aos personagens retratados na 'Última Ceia'. Ou seja, cada apóstolo, além do próprio Jesus, seriam baseados em pessoas reais que modelaram para o pintor.

E o que a teoria aponta é que, quando o italiano escolheu alguém para inspirá-lo ao pintar Judas, o apóstolo que traiu Jesus — e o quinto visto à esquerda, segurando um saco de prata —, ele teria buscado por seu modelo nas antigas prisões de Milão, onde teria encontrado a pessoa de aparência perfeita.

Judas, Pedro e João em 'A Última Ceia'
Judas, Pedro e João em 'A Última Ceia'/ Crédito: Domínio Público via Wikimedia Commons

4. Comida simbólica

Para alguém criar uma pintura a partir do nada, não basta só passar por um processo criativo próprio, como também é importante a escolha de cada pequeno símbolo retratado, afinal, o pintor pode colocar o elemento que quiser, transmitindo a mensagem que tiver pretensão. Dessa forma, 'A Última Ceia' não escapa de ter significados ocultos em sua composição, mesmo que ainda incertos.

De acordo com o Mental Floss, o sal derramado diante de Judas possui duas possíveis interpretações: ou representaria a traição do homem, ou seria um sinal de sua má sorte por ter sido escolhido para trair.

Além disso, o peixe servido na refeição também possui leituras opostas, dependendo de seu tipo. Caso o animal seja uma enguia, ela pode representar a doutrinação e, portanto, a fé em Jesus; se for um arenque, porém, poderia simbolizar um descrente que nega a religião.

5. Teorias mirabolantes

Porém, é claro que as interpretações inusitadas dos elementos presentes na obra não se limitariam ao simples. Um exemplo de teoria maluca que surgiu com o tempo é a proposta por Lynn Picknett e Clive Prince no livro 'The Templar Revelation', que diz que a figura na esquerda de Jesus não seria o apóstolo João, mas sim Maria Madalena.

Já alguns músicos chegaram a especular que a obra teria um outro tipo de mensagem oculta: uma trilha sonora secreta que a acompanharia. Tentando comprovar a teoria, o músico italiano Giovanni Maria Pala criou, em 2007, 40 segundos de uma música composta por notas codificadas na 'Última Ceia'.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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