Home
Notícias
60 anos depois, agente que presenciou assassinato de Kennedy questiona autoria do crime
Notícias

60 anos depois, agente que presenciou assassinato de Kennedy questiona autoria do crime

publisherLogo
Aventuras Na História
12/09/2023 20h49
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15764806/original/open-uri20230912-18-4k16ft?1694552432
©Domínio público
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Paul Landis, um agente dos serviços de informação norte-americanos, foi uma das pessoas que testemunhou o brutal assassinato de John F. Kennedy em novembro de 1963. Após60 anos, ele quebrou o silêncio sobre a morte do chefe de Estado.

Hoje, o agente questiona se o atirador, Lee Harvey Oswald, teria agido sozinho de fato, levantando a suspeita de que mais pessoas teriam envolvimento nesse caso, que desperta inúmeras teorias.

Ele contraria uma das conclusões que foi feita pela comissão especial que investigou a morte. Em 1963, Paul estava a poucos metros do presidente quando Kennedy levou os tiros. Em uma entrevista publicada no último final de semana, no The New York Times, o agente disse que durante muitos anos acreditou na versão oficial das autoridades. Até que começou a “duvidar de si próprio”.

Ele afirma ter levantado essas dúvidas após perceber discrepâncias entre aquilo que viu no dia e o relatório da chamada “Comissão Warren”, criada para investigar a morte do presidente. "Agora começo a questionar-me", afirmou ele durante a entrevista. 

As declarações foram feitas um mês antes de Paul lançar um livro contando suas memórias, intitulado “The Final Witness”. De acordo com o relato do agente, uma das balas disparadas em Kennedy o atingiu por trás e saiu pela frente da garganta, chegando a atingir o governador do Texas, John Connally, que estava no carro, causando ferimentos em seu pulso, coxa, peito e costas.

“Bala Mágica”

Os investigadores chegaram a conclusão do que foi nomeado como “bala mágica”. Eles encontraram o então projétil na maca que transportou o governador para o hospital.

No entanto, Landis disse que, na verdade, foi ele quem descobriu a bala, que teria ficado presa na limusine atrás do assento de Kennedy, e que somente depois foi colocada na maca. Em sua visão, o que pode ter acontecido é que a bala acabou passando de uma maca para outra.

"Se a bala que conhecemos como a bala mágica parou nas costas do presidente Kennedy, isso significa que a tese central do Relatório Warren, a teoria da bala única, está errada", explicou o advogado James Robenalt, que também auxiliou o agente no livro.

Essa teoria também leva acreditar que o governador fora atingindo por outra bala. É provável que não tenha sido disparada por Oswald. Isso porque uma pessoa seria incapaz de carregar uma arma tão rapidamente. 

O ex-agente nunca chegou a ser ouvido pela Comissão Warren, mas agora ele reflete sobre o passado:

Era uma prova que eu percebi imediatamente que era muito importante. E eu não queria que ela desaparecesse ou se perdesse. Por isso, disse a mim mesmo: ‘Paul, tens de tomar uma decisão’ — e agarrei-a”.

O livro de Paul será lançado em 10 de outubro. Ele conta que a obra demorou para ser produzida, pois, não foi nada fácil tornar públicas suas contradições em relação à narrativa oficial.


Desventuras na História

Para saber mais curiosidades do Brasil e do mundo, confira o podcast 'Desventuras na História' do professor e historiador Vitor Soares, feito em parceria com o Aventuras na História. Confira abaixo o mais novo episódio:

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também