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A máscara vendida por R$ 730 e que foi, mais tarde, leiloada por R$ 22 milhões
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A máscara vendida por R$ 730 e que foi, mais tarde, leiloada por R$ 22 milhões

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Aventuras Na História
02/11/2023 12h03
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15855317/original/open-uri20231102-56-9rxymy?1698930429
©Divulgação/vídeo/G1
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No ano de 2021, um casal de idosos com mais de 80 anos de idade encontrou uma máscara africana em sua casa de férias em Alès, na França. A propriedade, no início do século 20, pertencia a um alto funcionário do governo francês que serviu nas colônias africanas.

A máscara, que estava guardada dentro de um armário, foi vendida pelo casal por 130 euros a um comerciante. Seis meses depois, porém, os aposentados viram a mesma peça sendo leiloada em Montpellier com um preço inicial de 300 mil euros — e sendo vendida por 4,2 milhões de euros, conforme relatou a BBC.

O casal então entrou com um processo contra o comprador original da máscara, e a primeira audiência ocorreu em 31 de outubro. O antigo proprietário da casa em Alès, René-Victor Fournier, adquiriu a máscara em torno de 1917, conforme o catálogo do leilão indicou.

Item raro

De acordo com o portal de notícias G1, Fournier havia trabalhado em Dakar e no Congo, adquirindo a máscara em uma viagem ao Gabão. A peça, feita pelo povo Fang, é de madeira, tem cerca de 55 centímetros de altura e representa uma figura humana, datando do século 19.

O leiloeiro explicou que a máscara pertencia a um grupo de vigilantes encarregados de afastar problemas, incluindo pessoas que praticavam feitiçaria.

De acordo com a BBC, um especialista disse que apenas cerca de dez máscaras semelhantes, criadas por mestres do povo Fang, existem, tornando-a mais rara do que uma pintura de Leonardo da Vinci.

O comprador original, que adquiriu a máscara por R$ 750, afirmou que não sabia da raridade da peça e que seria leiloada por R$ 22 milhões. O processo poderá ser suspenso, uma vez que o governo do Gabão solicitou que a máscara seja devolvida, argumentando que ela foi roubada de lá.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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