A mulher que alega ter descoberto a identidade de Jack, o Estripador
Aventuras Na História
Jack, o Estripador, é o pseudônimo de um famoso assassino em série que aterrorizou as ruas de Londres, na Inglaterra, durante o final do século 19.
Seus crimes ocorreram em 1888, quando uma série de assassinatos brutais de mulheres ocorreu no bairro de Whitechapel, no leste de Londres. A identidade real de Jack, o Estripador, no entanto, nunca foi definitivamente descoberta.
Porém, em julho, a britânica Sarah Bax Horton, tataraneta de um policial que investigou pessoalmente os assassinatos atribuídos a Jack, veio a público dizendo saber a real identidade do serial killer: de acordo com Horton, Jack era, na verdade, Hyam Hyams, um fabricante de charutos local que sofria de epilepsia e alcoolismo, conforme relatado pelo Sunday Telegraph.
A afirmação foi feita com base em uma pesquisa detalhada de documentos da época e na análise das vidas dos suspeitos dos crimes.
Descrições batem
De acordo com o portal O Globo, testemunhas daquela época descreveram o assassino como um homem por volta dos 30 anos, com um braço rígido e problemas no joelho e, de maneira surpreendente, essas características se alinham com o perfil de Hyams: em 1888, ele tinha 35 anos e sofria de uma lesão que limitava severamente o movimento de seu braço esquerdo.
Além disso, documentos encontrados em hospitais e instituições psiquiátricas indicavam que ele sofria com problemas no joelho e epilepsia grave, o que o fazia ter ataques frequentes. Agravados pelo alcoolismo, esses fatores teriam motivado Hyams a cometer os horríveis assassinatos, conforme Sarah Bax Horton alega.
Lista de suspeitos
É importante destacar que o nome de Hyams estava em uma lista de suspeitos, mas Horton argumenta que ele nunca foi investigado de maneira aprofundada. Além disso, Hyams já havia atacado sua mãe e sua esposa com uma faca de açougueiro em outra ocasião, o que resultou em seu internamento permanente em um hospital psiquiátrico até sua morte em 1913.
Livro
Essas informações estão presentes em um livro de Horton, intitulado "One-Armed Jack: Uncovering the Real Jack the Ripper," o qual foi lançado no mês de agosto.
O especialista no caso, Paul Begg, descreve o livro como "bem documentado, bem escrito e muito necessário" para entender melhor esse o personagem que assombrou as ruas de Londres no século 19, conforme relatado pelo Telegraph.
Outro suspeito
No ano de 2014, o empresário e escritor Russell Edwards alegou que o culpado era Aaron Kosminski, um imigrante judeu que havia se mudado para o Reino Unido e trabalhava como barbeiro. No entanto, sua teoria, fundamentada em evidências de DNA, acabou sendo desacreditada.