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A mulher que passou 26 dias perdida nos Apalaches
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A mulher que passou 26 dias perdida nos Apalaches

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Aventuras Na História
09/07/2023 14h11
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15647587/original/open-uri20230709-18-185d2eq?1688912341
©Divulgação/ Governo do Maine
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Em julho de 2013, Geraldine Largay, uma norte-americana de 66 anos, estava percorrendo a trilha dos Apalaches, que é uma famosa cordilheira localizada na América do Norte, quando acabou se perdendo em meio à vegetação. 

Atravessar a região montanhosa era uma das viagens dos sonhos da mulher, porém, a experiência se transformou em um pesadelo quando decidiu desviar do caminho programado para usar fazer as suas necessidades, e não conseguiu mais reencontrar a trilha. 

Seu marido, George Largay, acionou as autoridades ainda naquele mês para relatar o desaparecimento de sua esposa, dado que ela havia parado de lhe mandar mensagens de texto, no entanto, o corpo da estadunidense apenas seria encontrado dois anos mais tarde, em outubro de 2015. 

Perdida na floresta 

Junto aos restos mortais de Geraldine, foi encontrado também um diário que revela como foram seus últimos dias de vida andando a esmo pelos Apalaches. Entre outras informações, foi descoberto, por exemplo, que a mulher de 66 anos teria sobrevivido durante 26 dias antes de vir a óbito. 

Conforme informou a BBC em 2015, ela teria a princípio tentado se comunicar com o número de seu marido pedindo ajuda, entretanto, não conseguiu encontrar sinal de celular — nem mesmo quando caminhou até terrenos mais elevados.

"Estou com problemas", dizia a primeira mensagem não enviada registrada por seu aparelho. As tentativas seguintes de contato, por sua vez, vão adquirindo um tom mais desesperado à medida que a situação não se resolve. 

Fotografia dos Apalaches / Crédito: Domínio Público

Perdi a trilha desde ontem, saí três ou quatro milhas [entre quatro e seis quilômetros]. Chame a polícia, por favor", escreveu Largay para seu parceiro cerca de um dia após ter se perdido. 

Após aparentemente já ter perdido a esperança de reencontrar o caminho ou ser resgatada, o diário da mulher contém uma nota destinada à pessoa que encontrasse seu cadáver

Quando você encontrar meu corpo, por favor ligue para o meu marido George (...) e minha filha Kerry. Será uma gentileza de sua parte informar para eles que estou morta e onde vocês me encontraram — não importa quantos anos se passem", diz a anotação de partir o coração, que foi repercutida pela Associated Press. 

Descoberta 

O corpo da norte-americana de 66 anos foi descoberto no interior de uma barraca por um empreiteiro que realizava obras na área de vegetação. Uma autópsia realizada posteriormente revelou que ela faleceu devido à inanição (falta de comida) e exposição aos elementos da floresta, como o frio. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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