Aluno da UFOP é suspeito de fazer gastos externos com dinheiro de formandos
Aventuras Na História
No último sábado, 01, os alunos da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), tiveram sua entrada impedida durante o baile de formatura da universidade na cidade que dá nome ao instituto, em Minas Gerais. Segundo apurou o G1, os estudantes teriam comprado com o vice-presidente da comissão de formatura dos cursos de arquitetura e engenharia ingressos falsos para entrarem no evento.
No dia do baile, conforme relatou a polícia, foram recebidas duas ocorrências que informaram sobre uma suspeita de estelionato, com as vítimas envolvidas relatando que haviam comprado os ingressos via pix, transferência ou depósito bancário em valores variáveis. Ainda, ao contrário do que aconteceu, os ingressos eram para terem sido entregues até um dia antes do evento de comemoração.
O suspeito disse aos policiais que era o responsável pelas vendas dos ingressos, porém, ele comentou que havia se desorganizado com a demanda das vendas e assim se confundindo com parte da quantia para "custear anseios pessoais.” Ele ainda informou que naquele momento só havia em sua conta bancária um valor de R$600.
Ainda, o suposto vendedor dos ingressos teria comprado uma passagem aérea para a irmã e um terno no valor de R$4 mil.
Posicionamentos
Além do posicionamento através das redes sociais da Comissão de Formatura da Escola de Minas 2022, a Polícia Civil também emitiu um comunicado, onde em certa parte dizia que o departamento já havia instaurado um inquérito para apurar uma suposta prática de estelionato que possa ter ocorrido durante as vendas dos ingressos para a formatura.
Ainda, a UFOP também se posicionou e emitiu um comunicado, onde dizia: "A Universidade Federal de Ouro Preto lamenta a suspeita do envolvimento de entes da sua comunidade acadêmica em atos irregulares e confia que a situação esteja sendo apurada pelos órgãos devidos, sendo depois julgados e punidos, em caso de comprovação do crime." E continuava:
Por não se tratar de uma questão de responsabilidade da Universidade, as acusações são tipificadas como crimes civis. Nesse caso, a investigação é conduzida pela Polícia Civil e, posteriormente, pelo judiciário, não tendo nenhum trâmite interno nos setores da UFOP."