Antes de estuprar grávida, anestesista desligou equipamento importante de monitoramento
Aventuras Na História
No dia 10 de julho, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante e denunciado por estuprar uma mulher inconsciente durante o trabalho de parto. O caso aconteceu em São João do Meriti. O julgamento de Giovanni começa na próxima segunda-feira, 12.
A mais nova informação sobre o caso é que o anestesista foi flagrado por uma câmera de celular desligando os aparelhos de monitoramento da vítima — que controlam a queda de saturação da paciente.
Isso teria sido feito para que uma obstrução das vias aéreas da paciente — pelo pênis do anestesista — não fosse detectada pelo equipamento. É o que mostra um relatório feito por uma equipe de perícia mostrado no Fantástico.
O procedimento
Ainda de acordo com o documento, a perícia apontou que no momento que a vítima passava por uma laqueadura, procedimento combinado previamente, um alarme sonoro disparou.
Nesse instante, ela já estava sedada depois de sete aplicações de cetamina e propofol. O Universa, do UOL, relata que essas substâncias não são indicadas para uma cesariana.
Ainda segundo os documentos oficiais, o alarme sonoro pode "corresponder à queda da saturação de oxigênio da paciente, pois além de sedá-la e não ofertar (...) máscara de oxigênio (...) ele ainda introduz o pênis, obstruindo total ou parcialmente sua via aérea".
Logo em seguida, o alarme foi desligado. Outro ponto importante é que, além dos medicamentos não serem aconselhados para o procedimento, eles também foram utilizados de forma excessiva.
A quantidade de sedativos utilizados extrapolou o que é habitualmente utilizado em uma cesária", aponta o documento.