Após acordo de 10 anos prorrogado pela pandemia, pandas voltam à China
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Em dezembro de 2011, por conta de um acordo de 10 anos feito entre a Royal Zoological Society of Scotland (RZSS) e a Associação Chinesa de Conservação da Vida Selvagem, os pandas Tian Tian (fêmea) e Yang Guang (macho) foram enviados para o Zoológico de Edimburgo, na Escócia.
Por conta da pandemia de Covid-19, o acordo sofreu uma prorrogação de dois anos, e pela manhã desta segunda-feira, 4, os pandas saíram de Edimburgo com destino à China. Durante esse período em que os animais estiveram no Zoológico de Edimburgo, os veterinários locais realizaram oito tentativas de inseminação artificial entre o macho e a fêmea.
Segundo repercutiu o jornal O Globo, desde o último mês, Tian Tian e Yang Guang estavam isolados, para que assim, os riscos de contraírem doenças fossem minimizados. Além disso, assim que eles chegarem na China, passarão um período em quarentena antes de serem realojados.
No voo, somente quatro passageiros acompanharam os pandas de 20 anos, levados em caixotes de metal exclusivos para isso. O executivo-chefe do RZSS, David Field, disse que a despedida não foi fácil.
Esses animais foram parte de nossas vidas nos últimos 12 anos", comentou.
Outros detalhes
Em 2021, Yang Guang, o panda macho, foi diagnosticado com câncer testicular e precisou ser castrado. Assim, as tentativas de procriá-los tiveram que ser interrompidas.
