Após dispensa de 40 militares, relembre quais foram os danos no Palácio da Alvorada
Aventuras Na História
Foi anunciado nesta terça-feira, 17, que o governo Lula dispensou um total de 40 militares envolvidos na Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada, local onde vive oficialmente o presidente da República. A dispensa dos nomes foi publicada no Diário Oficial da União de hoje.
Vale ressaltar que a dispensa é válida desde o dia 13 de janeiro. Pouco tempo antes, a primeira-dama Janja chocou os brasileiros ao revelar danos deixados no Palácio da Alvorada após o fim do governo Bolsonaro. No entanto, através do Diário Oficial da União não é explicado o que motivou a dispensa.
Os danos
Em entrevista à Globo News, Janja mostrou o interior do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, após o fim da gestão Bolsonaro. Em cenas lamentáveis, a primeira-dama mostrou móveis danificados, tapetes e sofás rasgados, infiltração e até mesmo a ausência de móveis e obras de arte.
"O que a gente percebe é que não teve cuidado, não teve manutenção", desabafou Janja durante a entrevista.
Outros registros mostram até mesmo manchas em cadeiras e sofás, que há anos englobam o acervo oficial. O local também revelou itens pessoais do antigo presidente, como uma caneta, equipamentos de vídeos, um cilindro de oxigênio e roupas.
Lula e a Janja acabaram não se mudando de imediato para a residência oficial, afinal, o local passará por reparos e um "inventário completo do que tem aqui dentro, de como ele foi entregue para gente" será realizado, segundo informado pela primeira-dama ao veículo.
Janja também explicou que tem sido difícil localizar os objetos que sumiram do local. Todo e qualquer objeto que é levado para fora do Palácio, - como o depósito ou transferência para outras residências oficiais - precisa ser registrado, no entanto, nada foi encontrado.
Durante a entrevista, Janja disse que o episódio motivou a dupla a planejar 'tombar' os objetos que se encontram no Palácio da Alvorada. "Estamos pensando em fazer o tombamento das coisas que estão dentro do Alvorada. Para que não aconteça mais isso, de um governante chegar e retirar as coisas que são patrimônio do Estado brasileiro", afirmou ela.