Após morte de curdos, manifestantes confrontam policiais em Paris
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Na manhã desta sexta-feira, 23, manifestantes iniciaram um confronto com a polícia na região próxima onde um atirador acabou matando três ativistas curdos também hoje pela manhã, na região central de Paris. O confronto teria tido início quando Gerald Darmanin, ministro do Interior da França, teria visitado o local, conforme apurou o UOL com a Reuters.
Para conter os manifestantes envolvidos no ato, que estavam revoltados com as mortes ocorridas, a polícia usou gás lacrimogêneo. Como resposta, os integrantes do protesto danificaram carros e mesas de restaurantes, chegando a atirar lixeiras.
Antecedentes
Mais cedo, um homem francês de 69 anos foi preso após atirar em frente a um centro cultural curdo em Paris. No total ele matou três ativistas curdos, e feriu outras três pessoas. Um se encontra em estado grave.
A promotoria agora está investigando se o ataque teve alguma motivação de cunho racial, pois o suspeito, no final de 2021, atacou um acampamento de refugiados com uma espada.
Anne Hidalgo, prefeita de Paris, disse nas redes sociais: "Os curdos, onde quer que vivam, devem poder viver com paz e segurança" e completou: "Agora mais do que nunca, Paris está do lado deles nesses tempos sombrios".