Aposentado entra para o Guinness com maior coleção de tijolos do mundo

De tempos em tempos, pessoas de diferentes lugares do mundo chamam atenção ao entrar para o Guinness World Records, o livro dos recordes, pelos motivos mais variados possíveis. E recentemente um aposentado americano obteve reconhecimento por ser o detentor da maior coleção de tijolos do mundo.

Com 87 anos, Clem Reinkemeyer é indiscutivelmente um apaixonado por tijolos. Não à toa, ele possui um acervo único com mais de 8 mil exemplares, de diferentes épocas e lugares de todo o planeta.

Conforme repercute a Revista Galileu, quem arquitetou o reconhecimento pelo recorde foi a filha de Clem Reinkemeyer, Celia, com o genro Dan. Enquanto o colecionador viajava, eles reuniram um grupo de amigos com a intenção de catalogar e contar cada peça da coleção, e então submeteram o pedido ao livro dos recordes.

Foi ao retornar para casa que Reinkemeyer foi surpreendido com o certificado do Guinness. Agora, ele o deixa emoldurado e exposto em seu celeiro, onde está guardado o impressionante acervo.

Tesouro de tijolos

Um engenheiro aposentado e incorporador imobiliário, Reinkemeyer colecionou, ao longo de sua vida, tijolos de todos os estados americanos, que foram organizados em seu celeiro conforme a região. Além disso, vale destacar que também há uma seção especial para peças de outros países, como Alemanha, Grécia, Irlanda e Nova Zelândia, sendo tijolos de materiais, inscrições e dimensões variadas, geralmente provenientes de ruas e construções antigas.

Entre suas peças, inclusive, há alguns tijolos considerados "raros", como alguns com erros ortográficos. "Às vezes, eles são [mais caros do que os escritos corretamente]", disse o colecionador em entrevista ao Guinness. "Acho que Oklahoma tem uma história de tijolos com a maior parte dos escritos errados, não sei por quê. A boa fase para a fabricação dos tijolos ocorreu entre 1870 e 1910".

Ele também contou que o exemplar favorito de sua coleção é um tijolo fabricado em Washington, que originalmente estava na calçada de onde hoje se ergue o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. "Talvez ainda existam alguns sob o Pentágono, mas acredito que este seja único", comenta.

E a raridade na coleção vai ainda além, incluindo tijolos fabricados em tempos extremamente remotos, como um tijolo romano datado de 100 d.C..

"Colecionar qualquer coisa faz com que você se sinta um pouco perdido", brincou Reinkemeyer quando questionado sobre o motivo de colecionar tijolos. "O que me atraiu nos tijolos é que eles têm nomes e você pode rastreá-los historicamente até os lugares, e isso sempre me intrigou. É incomum, mas eu gosto".