Bíblia hebraica é vendida e vira manuscrito mais valioso do mundo
Aventuras Na História
Um exemplar da Bíblia hebraica, o conjunto de livros que os cristãos chamam de "Antigo Testamento", se tornou o manuscrito mais valioso do mundo após ser leiloada por US$ 38 milhões (cerca de R$ 190 milhões).
Segundo o Jornal Hoje, esse exemplar do principal texto sagrado do judaísmo, conhecido como Codex Sassoon, é a Bíblia mais antiga e mais completa que existe, hoje, no mundo. Escrito em hebraico, o livro tem cerca de 1.100 anos, segundo as estimativas mais confiáveis.
Segundo a casa de leilões Sotheby's, que realizou a venda do artefato histórico e cultural, só faltam 12 páginas para que o texto esteja completo.
Manuscrito hebraico
O nome do Codex Sassoon vem do seu dono moderno mais célebre, David Solomon Sassoon, que tinha uma grande coleção privada de manuscritos em hebraico, Bíblias em especial.
Quem arrematou o artefato no leilão foi Alfred Moses, um advogado e ex-embaixador dos Estados Unidos. Segundo o Jornal Hoje, ele afirma ter comprado o manuscrito para levá-lo para fazer parte da coleção do Museu do Povo Judeu, que fica em Tel Aviv, a segunda maior cidade de Israel e a capital econômica da nação.
O Museu do Povo Judeu (Beit Hatfutsot, em hebraico) é uma instituição cultural que tem como propósito guardar a memória e a identidade coletivas dos judeus. O museu faz parte da Universidade de Tel Aviv, estando dentro do campus da instituição, a maior escola de ensino superior de Israel.
O último dono do Codex Sassoon foi Jacqui Safra, sobrinho do banqueiro libanês naturalizado brasileiro Joseph Safra, fundador do banco que leva seu sobrenome e falecido em 2020.